O Atlético derrotou o Remo por 2 a 0, em Belém do Pará, gols de Hyoran e Nacho, e praticamente garantiu sua passagem para as oitavas-de-final da Copa do Brasil. O assunto dos últimos dois dias é o clássico Atlético x Boca, que será realizado em julho, pelas oitavas-de-final da Copa Libertadores. Porém, até lá, tem jogos pelo Brasileirão, e agora pela Copa do Brasil. E a estreia do Galo foi contra o Remo, lá em Belém do Pará. O Atlético Mineiro tem um objetivo nesta temporada: ganhar um bicampeonato. Ele foi o primeiro campeão brasileiro em 1971, com o saudoso presidente, Nélson Campos, campeão da Libertadores em 2013, e da Copa do Brasil em 2014, na gestão do maior e mais vencedor presidente da história do clube, Alexandre Kalil. Porém, não conseguiu repetir os títulos e continua sem o bicampeonato. Esse é um dos maiores objetivos da gestão atual.
Aliás, ouvi de um grande amigo que há muitos conselheiros, magoados, porque eu digo que o Galo é um time mediano, e que gastou R$ 300 milhões em jogadores sem expressão, com raras exceções.
Primeiro, eu não trabalho para o Atlético, nem para qualquer clube. Sou pago, e muito bem pago, pelo Estado de Minas, há 33 anos, para emitir minha opinião, com sinceridade, franqueza, analisando o que vejo, e como jornalista premiado que sou. Aliás, 2 prêmios nacionais, com a mesma matéria: “Meninos do Brasil”, Ayrton Senna de Jornalismo, e Imprensa Embratel. Competindo com jornais, revistas e tevês. Dei um chocolate em todos os concorrentes!
Vamos lá, então: Everson, Guga, Bueno, Allan, Alan Franco, Sasha, Vargas, Savarino, Borrero, Nathan e Hyoran, Gabriel, Ígor Rabelo. Devo ter esquecido mais alguns. Então me digam: esses atletas foram vencedores onde? Eles seriam titulares no Palmeiras ou Flamengo? Mas, existe aquela frase do nazista Joseph Goebbels, braço direito de Hitler, que diz o seguinte: “uma mentira repetida mil vezes, torna-se verdade”. Então se os torcedores atleticanos e conselheiros quiserem acreditar em sua própria mentira, que a repitam mil vezes que o Atlético tem um time “fantástico”. O time é mediano sim. Jogadores que não ganharam nada, que não foram campeões de nada.
Ainda assim, acho que esse Atlético atual é melhor do que o Boca. Por isso, escrevi aqui neste espaço, e gravei no meu Blog no Superesportes e no meu canal de Youtube, que apostaria 70% das minhas fichas no Galo, embora a gente saiba que o Boca é copeiro, mais experiente em Libertadores e seis vezes campeão: 1977, 1978, 2000, 2001, 2003 e 2007. Só que hoje é um Boca Juniors caído, fraco e com um time de qualidade duvidosa. E o Galo terá a vantagem de estar em alto ritmo de jogo até lá, ao passo que o adversário estará parado por 43 dias. Além, é claro, de decidir o segundo jogo no Mineirão.
Dito isso, vamos falar de Remo e Galo. Com 3 minutos, Felipe Gedoz cobrou falta com perigo. Mariano testou o goleiro do Remo. E aos 14 minutos o Galo abriu o placar com Hyoran. Ele recebeu de Nacho, na área e chutou cruzado. Atlético 1 a 0. O Galo era o dono do jogo. O Remo, recuado, explorando os contra-ataques. Cuca se dava ao luxo de fazer algumas experiências e até rodar o grupo, que é numeroso. Disputando três competições, ele precisará fazer isso. O problema é que quando sai um titular para entrar um reserva, a qualidade cai. Hulk quase fez um golaço ao cobrir o goleiro, que fez uma defesa milagrosa. E Hulk ganhou dos zagueiros, entrou na área e tocou para Nacho fazer 2 a 0. Parecia um jogo-treino e assim terminou o primeiro tempo.
Na fase final, o Galo tentou construir uma vantagem maior. Mas a primeira grande chance foi do Remo. Everson fez uma grande defesa. O time paraense voltou mais adiantado e melhorou. O Galo parecia satisfeito com o resultado, pois sabe que no jogo de volta o Remo não terá a menor chance. Marrony, em um contra-ataque, quase marcou. O mesmo Marrony, impedido, perdeu um gol cara a cara. O resultado foi ótimo para o Galo, que, praticamente, garantiu sua ida às oitavas da Copa do Brasil.