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Estado de Minas CONFUSÃO NO MINEIRÃO

Conmebol deveria punir o Boca com os rigores da lei

Anulação de gol do time argentino pelo VAR e eliminação na Libertadores levaram jogadores e dirigentes a provocar cenas lamentáveis


21/07/2021 10:28

Goleiro Everson foi o mais abraçado em jogo que terminou de forma violenta nos vestiários(foto: Pedro Souza/Atlético)
Goleiro Everson foi o mais abraçado em jogo que terminou de forma violenta nos vestiários (foto: Pedro Souza/Atlético)


As cenas de vandalismo e depredação na noite de terça-feira, no Mineirão, rodam o mundo e envergonham todos que são do bem. Os argentinos protagonizaram mais um espetáculo deprimente, de mau-perdedores e de gente que se acha acima do bem e do mal.

Não entro no mérito para dizer se o Boca Juniors foi “roubado” ou não. Acho que os dois gols anulados, em Buenos Aires e Mineirão, são discutíveis sim, mas o VAR e os árbitros erram contra e a favor. É bom os atleticanos entenderem isso, pois têm a síndrome de que são “roubados” há 50 anos. Se fosse o contrário, o mundo teria desabado, pois os atleticanos não aceitariam os gols anulados. Segue o jogo.

O problema é que o futebol na América do Sul está definhando, morrendo, agonizando, e o vandalismo, após os jogos, só mostra que estamos num caminho sem volta. Se a Conmebol fosse uma entidade séria, com certeza puniria o Boca, tirando-o da Libertadores por alguns anos. É assim que acontece na Uefa. Mas exigir seriedade das instituições sul-americanas no futebol, é o mesmo que achar que 2+2=5.

Os argentinos, que “têm certeza de que são deuses”, ganharam muitas Libertadores no grito, na mão grande, quando a TV nada mostrava. Esse tempo acabou, e, agora, estão provando do próprio veneno. Não que eu ache isso certo. O mal não se paga com o mal, mas o povo argentino, que se acha europeu, mas não passa de subdesenvolvido, como todos nós da América Latina, ou “latrina”, como diz um amigo meu, têm que aprender onde é o seu lugar. Não são e nunca serão melhores que a gente. No futebol, então, nem pensar. Temos 5 títulos mundiais, e eles apenas dois, um deles, contestado, na época da ditadura militar, em 1978.

Eu sempre preguei que o futebol só tem razão de ser se for emoção, paixão, com discernimento, com limite. Violência extrapola qualquer senso de decência e correção. Os argentinos deveriam ter sido presos por crime inafiançável. São reincidentes, sim. Será que alguém esqueceu o massacre de Lanús, quando os jogadores atleticanos e o técnico, Emerson Leão, foram agredidos de forma covarde e violenta? Eles são useiros e vezeiros em querer bater e quebrar, mas, agora, a banda toca diferente. Há câmeras para todos os lados, que identificam os “valentões”.

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Não justifica também ver dirigentes alvinegros, arremessando garrafas, pondo gasolina no fogo. O papel de um dirigente é de pacificador, de equilíbrio, de amenizar. Tá tudo errado. O futebol é dirigido por gente amadora, que quer aparecer e se tornar conhecida. Com as redes sociais, então, há “valentões” para todos os lados. Se escondem atrás de um teclado, para detonar aqueles que quando encontram, dão tapinha nas costas, pedem autógrafos e fotos. É esse o mundo cão que vivemos.

Espero que haja pelo menos um dirigente lúcido na Conmebol, que sugira a eliminação do Boca das próximas competições internacionais, para que essa possível punição sirva de exemplo. O mundo já está violento demais, para ficarmos alimentando isso no futebol. Já basta o número excessivo de faltas nos jogos no Brasil. A mediocridade da maioria das equipes, futebol pobre, sem brilho, sem tabelas, sem dribles. Felizmente não havia torcida em campo. Imaginem o que seria se o Mineirão estivesse lotado, e o pau quebrando nos corredores dos vestiários. Não tenho dúvidas de que torcedores invadiriam. A gente sabe que alguns são privilegiados e têm acesso liberado onde só poderiam estar jogadores e árbitros. Que tristeza!

Realmente a humanidade caminha para o fim. A pandemia, que matou milhões de pessoas pelo mundo não nos ensinou absolutamente nada. Só se ensina a quem quer aprender, e, pelo jeito, o ser humano vai continuar dando valor as coisas materiais. O que menos importa para ele, é o seu semelhante. Graças a Deus, meus filhos não gostam de futebol. Eu, idiota que sou, ainda tenho uma pequena paixão pelo esporte bretão. Mas, essa chama está se apagando. Sou de uma geração saudável, de grandes dirigentes, jogadores, técnicos e torcedores. Essa turma de hoje não me representa em nada. Gente odiosa, frustrada, recalcada. Pobre futebol brasileiro. Outrora tão idolatrado nas quatro linhas, tão maltratado, ultimamente. Sei que as cenas de quebradeira, proporcionadas pelos argentinos, não serão as primeiras, nem as últimas. Infelizmente, são cenas recorrentes, que mudam apenas de local e data. Terça foi no Mineirão. Amanhã, será no Morumbi, Maracanã ou em outro palco. Ou alguém tem dúvidas disso?  

A VACINA SALVOU NOSSAS VIDAS

A vacina salvou a minha vida e da minha família. Devo estar positivo ainda, mas sem dor, sem febre, sem garganta inflamada. Apenas ainda debilitado pelos efeitos desse maldito vírus. Minha família também está bem. Quero agradecer aos milhares de internautas que me mandaram mensagens, desejando melhoras. Com certeza essa energia positiva nos ajudou muito. E por que, mesmo vacinados com a Pfizer, duas doses, há mais de 3 meses, pegamos o vírus? Porque aqui há os negacionistas, eleitores do Trump, que não querem tomar a vacina, e, com isso, pegam a doença e transmitem. A vacina protege, mas não impede a contaminação pelo vírus.

No Brasil, o negacionismo matou mais de 500 mil pessoas, mortes que poderiam ser evitadas com a vacina. Vacina sim. Vacina já! Vacina e máscara. Os casos de Covid aqui têm aumentado. As filas para testes estão enormes. Ignorância de quem não quer se vacinar. Esqueçam política e salvem suas vidas. VACINA SIM! 

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