O Atlético Mineiro terá um combustível a mais no Mineirão, nesta quarta-feira (18/8), para avançar às semifinais da Copa Libertadores da América, diante do Grande River Plate: 17 mil vozes, empurrando o time. É a volta do torcedor aos estádios, em Minas Gerais, e, justamente, num grande clássico.
Ao time mineiro, bastará o empate. Os argentinos têm que vencer por 2 gols de diferença, ou 1 a 0, para levar a decisão para as penalidades máximas. Nada está ganho, mas, neste momento, vejam bem, neste momento, o Galo tem mais time que o River, que está se repaginando.
Ao time mineiro, bastará o empate. Os argentinos têm que vencer por 2 gols de diferença, ou 1 a 0, para levar a decisão para as penalidades máximas. Nada está ganho, mas, neste momento, vejam bem, neste momento, o Galo tem mais time que o River, que está se repaginando.
Sempre tive uma premissa de que não me importa o número de torcedores. Se uma equipe tiver apenas um torcedor, ele merece o mesmo respeito daquela que tem milhões. A verdade é uma só: tanto o marketing do Cruzeiro, quanto o do Atlético são mentirosos, pois falam em 9 milhões de torcedores, para cada lado, coisa que já está comprovado não existir. São números fictícios.
Não há como negar, porém, que a torcida do Galo, talvez por ser tão sofrida e carente de taças, dá um show nas arquibancadas. Tenho amigos atleticanos, mais racionais e coerentes, que dizem que “torcer pelo Atlético não implica ganhar títulos, e sim em um amor incondicional”. Discordo. A razão de existir de um clube de futebol é a sua torcida. E a razão de uma torcida amar um clube são as taças e títulos. São as conquistas que fazem a torcida crescer.
Claro que há aqueles pais que exigem que os filhos sejam atleticanos. Tenho um amigo que já ensinou ao filho, de 3 anos, a odiar o Flamengo, e já lhe contou sobre 1981, quando José Roberto Wright prejudicou o Galo. Os pais atribuem ao Flamengo e seus jogadores os erros, quando quem errou foi o árbitro. Um ódio descomunal, desproporcional, um ódio injustificável. Mas, fazer o quê?
Graças a Deus não exigi dos meus filhos torcerem por ninguém nem sugeri nada. O maior, não gosta de futebol. O menor até gosta, mas não liga muito. Adora o Grêmio, não sei o motivo, mas percebo que não existe nenhuma paixão. Melhor assim. Num país tão doente, onde ser A significa ter que ser inimigo do B, é melhor mesmo ficar longe do esporte bretão.
Voltando ao jogo desta quarta, o Atlético tem uma vantagem significativa do empate. Não implica dizer que jogará por ele, e sim com a vantagem debaixo do braço. Se precisar, a usará nos minutos finais do jogo.
O River não está morto nem batido. É 4 vezes campeão, em 1986, 1996, 2015 e 2018. Semifinalista, várias vezes. Não é uma equipe qualquer. Não vive um grande momento, mas é o River, e, Marcelo Gallardo está à frente da equipe há 6 anos. Não existe jogo fácil, mas Cuca tem sua equipe nas mãos, e tem feito um trabalho brilhante.
O River não está morto nem batido. É 4 vezes campeão, em 1986, 1996, 2015 e 2018. Semifinalista, várias vezes. Não é uma equipe qualquer. Não vive um grande momento, mas é o River, e, Marcelo Gallardo está à frente da equipe há 6 anos. Não existe jogo fácil, mas Cuca tem sua equipe nas mãos, e tem feito um trabalho brilhante.
Não mudei de opinião. O Galo continua a ser um time mediano, como são as 17 equipes da série A, do país, tirando Flamengo e Palmeiras, que são mais gabaritadas e estão prontos há mais tempo. As últimas conquistas das duas equipes provam isso. Porém, com toda a herança maldita, deixada por Sampaoli, Cuca conseguiu dar padrão e melhorar a condição de vários atletas.
Um seguidor me pergunta o por quê jogadores repatriados da Europa dão certo aqui e fracassaram lá. É simples: as defesas brasileiras são horrorosas e, dessa forma, Gabigol e Hulk deitam e rolam por aqui. Gabigol já deu título e fez gols decisivos contra o River, por exemplo, na decisão da Libertadores em 2019. Hulk, até aqui, só fez gols contra equipes pequenas, exceto os 2 no Corinthians.
Tomara que desencante, nesta quarta-feira, e exploda as redes do River com muitos gols. Os 17 mil atleticanos, no Mineirão, vão explodir de alegria. Não esqueçam do teste de COVID e do cartão de vacinação. E o uso da máscara deve ser mantido, afinal, a variante Delta está solta por aí. Ela é letal!
Tomara que desencante, nesta quarta-feira, e exploda as redes do River com muitos gols. Os 17 mil atleticanos, no Mineirão, vão explodir de alegria. Não esqueçam do teste de COVID e do cartão de vacinação. E o uso da máscara deve ser mantido, afinal, a variante Delta está solta por aí. Ela é letal!
ADVOGADO BRILHANTE
O doutor Guilherme Victor de Carvalho, filho do meu amigo desembargador Alexandre Carvalho e neto do doutor Orlando Adão Carvalho, ex-presidente do TJ Minas, tem no DNA o Galo. É de avô para pai, de pai para filho e agora para os netos, pois doutor Guilherme já tem filhos. Conversando com ele, me disse que já está de posse dos ingressos e que estará no Mineirão, nesta quarta-feira, na torcida para o Galo avançar. Doutor Guilherme é um dos grandes juristas da nova geração, e sua carreira vai de vento em popa. O DNA não nega. Na área jurídica, só tem craque na família e o Atlético no sangue.