O Atlético empatou em 0 a o com o Palmeiras, no Allianz Parque, e deixou a decisão da vaga para a final da Libertadores para terça-feira, no Mineirão. Hulk perdeu um pênalti, no primeiro tempo, mas foi o melhor jogador em campo. Os grandes jogadores perdem penalidades. Faz parte do futebol. O Galo foi melhor o tempo todo, haja vista que Everson não fez uma defesa sequer. Se houvesse um vencedor, teria que ser o time mineiro.
Um jogo de 180 minutos. De um lado um Palmeiras, que deixava sua torcida preocupada por causa dos últimos jogos, onde a equipe de Abel Ferreira caiu em demasia. Do outro, um Atlético forte, time muito bem comandado e recuperado por Cuca. Ele pegou a herança maldita deixada por Sampaoli, encorpou o time com Nacho Fernández, Hulk e Diego Costa, e fez várias peças, que andavam muito mal e eram questionadas pela torcida, se tornarem importantes. Everson, Zaracho, Vargas, Nathan, e tantos outros, inclusive Hulk, que teve um péssimo começo, mas que se tornou o principal jogador alvinegro, e mandou contratar o garoto Nathan Silva, e o pôs na zaga.
Tudo isso sob a batuta de Rodrigo Caetano, o melhor e mais bem preparado diretor executivo, que não faz conchavo com empresários, que pensa sempre no clube e que tem, mapeados, os principais jogadores do mundo. Ele mudou a história do Galo, comandando o futebol com maestria. O Palmeiras apostou na experiência de Felipe Melo. O Galo começou logo com Diego Costa. Sabedor que o gol fora de casa tem uma importância muito grande, pois a Conmebol qualifica o gol fora, o Galo não pensava em segurar resultados e sim em marcar gols. É a característica da equipe de Cuca.
O primeiro bom lance surgiu em falta de Felipe Melo em Hulk. Ambos bateram boca. Hulk bateu muito mal, na barreira, e no rebote, chutou pior ainda, para fora. As duas equipes tramavam de uma intermediária à outra. Não havia espaços. Ambas marcavam muito bem. Roni, num contra-ataque, chutou de longe, fácil para Everson. E foi no contra-ataque também que Hulk tocou para Arana chutar cruzado, com muito perigo. Roni chuta para fora, com certo perigo. Os goleiros não trabalhavam. Jogo muito disputado, muito pegado, com poucas alternativas.
O medo de errar, dos dois times, era nítido. Gustavo Gomes cabeceou com perigo. O medo de perder tirava a vontade de ganhar das duas equipes. Pênalti de Gustavo Gomes em Diego Costa. Em cima do Lance o árbitro marcou. Hulk bateu forte, deslocou Weverton, mas a bola foi na trave. Nacho cruzou e Hulk quase chegou. E assim, terminou o primeiro tempo, num jogo amarrado, com quase nenhuma chance, mas, decisão é assim mesmo.
No segundo tempo, as duas equipes voltaram com as mesmas formações. Hulk fuzilou de longe, por cima do gol. O Palmeiras não tinha ataque, era nulo. Diego Costa caiu e sentiu a coxa esquerda. Foi substituído por Keno. Com certeza as chances de gols seriam criadas, pois Keno sabe explorar as jogadas pelas extremas. Abel resolveu mudar. Pôs Deyverson e Wesley, nas vagas de Luiz Adriano e Dudu. Zaracho saiu para a entrada de Vargas.
O Palmeiras não arriscava nada. O Galo ainda tentava explorar as jogadas pelas extremas, mas Abel Ferreira reforçou a marcação em cima de Keno. Hulk sofreu falta na intermediária. Ele mesmo bateu, com violência, e ela passou raspando a trave. Zé Rafael saiu machucado e Patrick de Paula entrou, assim como Gabriel Veron no lugar de Rony.
Cuca pôs Nathan e Sasha. Tirou Nacho e Hulk, que saiu balançando a cabeça negativamente. Keno fez falta em Marcos Rocha. Patrick de Paula bateu na arquibancada. Péssima cobrança. O empate acabou sendo injusto pelo que o Galo apresentou. A decisão, ficou para terça que vem, no Mineirão, diante da torcida alvinegra. Façam suas apostas.