Foi suado, sofrido, na garra e na raça que o Palmeiras conquistou a vaga para a final da Libertadores. Começou perdendo com um gol de Vargas, no começo do segundo tempo, mas, uma falha do zagueiro Nathan Silva, que perdeu uma bola quase dominada, para Gabriel Verón, resultou no gol de empate palmeirense. Como em São Paulo foi 0 a 0, o alviverde se classificou pelo gol marcado fora de casa. Aquele pênalti, perdido pelo Hulk, em São Paulo, foi determinante para a eliminação do alvinegro. Agora é levantar a cabeça. O Galo está na semifinal da Copa do Brasil, e é líder isolado do Brasileirão. Ainda tem muita coisa pela frente.
No seu terreiro, o Galo tinha que cantar mais alto, e diante de parte de sua torcida, era fazer um gol e chegar à finalíssima da Libertadores. Do outro lado, um Palmeiras pouco confiável, pois as últimas apresentações têm sido ruins. Um técnico questionado, o português, Abel Ferreira, e outro consagrado, Cuca, que faz belíssimo trabalho. Como é bom ver o público no Mineirão, ainda que com capacidade reduzida, por causa da pandemia. O grande problema é que as pessoas se aglomeram, não usam máscara e não mantêm o distanciamento necessário. A falta de consciência é grande.
O Palmeiras começou atacando e Roni chutou forte para Everson defender. Mas, o atacante do Palmeiras estava impedido. O Galo tentava explorar os contra-ataques e a velocidade de Hulk, com a inteligência de Nacho. A impressão era de que o time paulista começava melhor, mas o Atlético tinha suas estratégias. Ambos tinham medo de tomar o primeiro gol. Mariano foi ao fundo e a zaga palmeirense salvou, mandando para aescanteio. As bolas lançadas em profundidade não encontravam os atacantes do Palmeiras. Eles rifavam a bola. Mariano enfiou a bola, Zaracho chegou atrasado.
O Palmeiras saiu jogando errado, Vargas tomou a bola e tocou para Hulk. Weverton saiu nos pés dele e salvou o que seria o gol alvinegro. Danilo arriscou de longe, para fora. Piquerez invadiu a área e chutou cruzado. A bola foi para fora. O Atlético cometia muitas faltas. Os jogadores chegavam atrasados nas disputas. Arana chuta e Weverton defende. Vargas foi lançado e chutou em cima de Weverton. Mas, estava impedido. Nacho ganhou a bola na área e chutou para Weverton fazer grande defesa a escanteio. E assim terminou o primeiro tempo.
Vamos combinar? Esses caras ganham muito para tão pouco futebol.
No segundo tempo as equipes voltaram com os mesmos jogadores, mas, esperava-se uma postura melhor, mais ofensiva, que obrigasse os goleiros a trabalharem. Hulk chutou da entrada da área. Weverton fez excepcional defesa, a escanteio. Roni vai em velocidade e chuta cruzado. Everson segura firme. Jair foi ao fundo e cruzou. Vargas subiu e cabeceou para o fundo do gol. Galo 1 a 0, sem chances para Weverton. Nacho lançou Vargas, que recebeu na cara de Weverton e chutou para fora, perdendo gol incrível. Poderia ter matado o jogo ali.
O jogo ficou mais aberto, pois o Palmeiras precisava de um gol para se classificar. Porém, corria riscos de sofrer mais gols. Weverton lançou Roni que chutou cruzado, para fora. Gabriel Veron entrou na vaga de Roni. Ele foi lançado, ganhou de Nathan Silva e cruzou para Dudu fazer 1 a 1. O jogo ficou tenso.
A falha de Nathan Silva foi inadmissível. Hulk bate falta com violência e Weverton espalma a escanteio. Cuca tirou Jair e pôs Savarino. Fez certo. Precisava de mais velocidade pelas extremas. Zé Rafael e Wesley entraram para as saídas de Dudu e Rafael Veiga. Cuca pôs Sasha na vaga de Zaracho. Felipe Melo fez uma partida belíssima. Weslwy chutou cruzado e Everson espalmou. Nacho foi substituído por Réver. Era o desespero por uma bola aérea. Tchê Tchê também entrou.
Não deu para o Galo. Palmeiras na final por ter marcado o gol fora de casa. O pênalti, desperdiçado pelo Hulk, no jogo de ida, foi determinante para a eliminação. Não adianta marcar gols contra equipes de qualidade duvidosa. É nas decisões que a gente sabe quem é quem!