O Galo perdeu dois pontos preciosos para a lanterna Chapecoense, na Arena Condá, no empate em 2 a 2 com o time catarinense, mas ainda lidera o Brasileirão com folga e boa gordura. O time alvinegro não jogou bem, e realmente não merecia vencer. A ausência de alguns jogadores foi decisiva, mas o próprio Atlético foi a favor da não paralisação da competição.
Vencer o lanterna da competição, chegar aos 52 pontos, e secar ainda mais Flamengo e Palmeiras, que jogariam depois. O Atlético Mineiro não poderia perder pontos para um time praticamente rebaixado. Mesmo sendo contra a paralisação do Brasileirão, por causa da data-Fifa, o Galo tinha alguns desfalques. É a eterna briga dos clubes, que não se entendem. 19 clubes se voltaram contra o Flamengo, para a sequência da competição. O único país do mundo que não respeita a data-Fifa é o Brasil. E assim, seguimos com o futebol pobre, ultrapassado e na lama. É o que tem!
A Chapecoense, mesmo em casa, não havia vencido ninguém, e não iria se arriscar a atacar o Galo, sob o risco de tomar uma goleada. Ia jogar fechada, esperando um contra-ataque, não havia dúvida disso. O time mineiro precisava se concentrar, por a bola no chão e ter a devida paciência para fazer o primeiro gol, e abrir a porteira.
O Galo não tinha Júnior Alonso e Arana, cedidos às suas seleções, Vargas e Mariano, machucado, e Zaracho, suspenso. Mas, Nacho e Hulk estavam em campo. Hulk cobrou falta com violência, mas no meio do gol. Como comete faltas o jogador Jair, além de só dar passes laterais. Dodô parecia fora de sintonia. Recebeu dois passes e deixou a bola escapar. Desatento! O gramado, encharcado era um complicador, principalmente no primeiro tempo, para onde o Galo atacava.
E o Galo abriu o placar aos 18 minutos. Dylan pegou rebote e chutou forte. Galo 1 a 0. Será que a porteira seria aberta? A diferença técnica do Atlético para a Chapecoense era abissal. Cruzamento da esquerda, Geuvânio entra de carrinho e Everson tira a bola dentro do gol.
O VAR foi acionado e não demorou a confirmar o gol de Geuvânio. 1 a 1. Dilan recebeu de Nacho e chutou por cima. O Galo não jogava bem, mas o gramado atrapalhava muito. E assim terminou o primeiro tempo. Com certeza, no vestiário, Cuca iria corrigir muita coisa. Era inadmissível perder pontos para o lanterna.
Jair saiu para a entrada de Tchê Tchê. Geuvânio também saiu para a entrada de Rodriguinho. No segundo tempo o Galo atacava para o lado melhor do campo, que estava mais seco. Jordan cabeceou por cima do gol, ganhando da defesa do Galo, em cobrança de escanteio. A Chape voltou mais disposta na etapa final, atacando mais. Conseguiu 4 escanteios seguidos. E Jordan ganhou em todas pelo alto. Só errou a direção.
O meio-campo do Galo, principalmente com Nacho, pouco criava. Aliás, o argentino não vem bem há algum tempo. Ta jogando com o nome. Tenho alguns amigos, atleticanos, que questionam o fato de ele nunca ter sido convocado para a Seleção Argentina. Nacho bateu da entrada da área, para fora. Sasha e Hyoran entraram nas vagas de Ígor Rabelo e Keno. Allan passou a ser zagueiro. Rodriguinho chutou da entrada da área e Nathan pôs a mão na bola.
Pênalti claro, que nem precisou da intervenção do VAR. Mike bateu, e fez Chapecoense 2 a 1. Realmente o Atlético não jogava bem. O resultado era desastroso para o líder, que perdia um pouco da boa gordura acumulada. Escanteio para o Galo, no rebote, Dodô chutou no cantinho e o goleiro Keiller fez grande defesa.
Cuca pôs Celeb e Nathan, tentando um algo mais. Tirou Dilan e Dodô. Caleb cruzou da esquerda, Sasha cabeceou no canto e empatou. 2 a 2. O Galo pressionava pela vitória, mas a Chape se fechava o tempo todo. Ela estava feliz com o resultado, e não ensaiava nenhum ataque.
O árbitro deu 7 minutos de descontos. O Galo não desistia. Hulk perdeu o gol da vitória, cara a cara com o goleiro. O árbitro apitou o fim do jogo. O Galo perdeu dois pontos preciosos e irrecuperáveis, justamente, contra o lanterna da competição.