Jornal Estado de Minas

COLUNA DO JAECI

O rei dos empates não sobe mais

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O Cruzeiro empatou pela décima quinta vez, no Brasileirão da Série B, em 0 a 0 com o Botafogo, em excelente jogo. No primeiro tempo, o time azul foi soberano, mas não conseguiu marcar. Na etapa final o Botafogo foi melhor, mas também esbarrou nas defesas de Fábio. Está explicado o motivo de o Cruzeiro não subir. Quinze empates são 30 pontos perdidos e apenas 15 ganhos. Nenhum time que sonha com o acesso, consegue voltar à elite empatando tantos jogos.





A torcida do Cruzeiro, animada pela goleada sobre o líder Coritiba, esgotou os ingressos disponíveis no Independência. A esperança de mais 3 pontos em cima do Botafogo era real. Há quem ainda acredite no acesso. É um direito do torcedor, mas eu não tenho ilusões. O Cruzeiro vai frequentar a Série B, por mais um ano, o terceiro consecutivo, uma vergonha para um clube dessa grandeza. Uma diretoria incompetente, que não conseguiu traçar um planejamento decente em 3 anos. Não há desculpas. Quem assumiu tem que dar satisfação ao torcedor. Se o futebol estivesse nas mãos de Pedro Lourenço e Luxemburgo, com certeza esse time já estaria na elite.

E o Cruzeiro chegou forte com Vitor Leque, que chutou forte, na rede, pelo lado de fora. O cruzamento de Rômulo encontrou Bruno José, livre, e ele cabeceou fraco, nas mãos do goleiro. O Cruzeiro começou forte, mostrando que no Independência, sua nova casa, quem manda é ele. Um espírito de competitividade impressionante. Dois gigantes, maltratados por diretorias incompetentes, na Segundona. O time carioca tinha dificuldades em chegar. Estava acuado, mesmo sabendo que uma vitória o colocaria na liderança da B.

O Cruzeiro quase marcou com Thiago. Outro cruzamento de Rômulo, e ele cabeceou para o chão, obrigando Diego Loureiro a fazer uma defesa milagrosa. Só dava o time azul. É engraçado a gente perceber que Sandro Meira Ricci, que errou contra o Cruzeiro em 2011, naquele jogo contra o Corinthians, é comentarista de arbitragem em jogo do time mineiro. Um cara que foi péssimo árbitro, que prerrogativa tem para criticar os que apitam hoje? Giovanni quase marcou em chute de fora da área. Diego Loureiro, mais uma vez, salvou o Botafogo. Léo Santos cabeceou por cima. O Cruzeiro foi soberano e o goleiro, Fábio, foi um privilegiado. A rigor, não fez uma defesa sequer no primeiro tempo.





O Botafogo voltou melhor, pressionando mais, coisa que não fez na primeira etapa. Numa cobrança de escanteio, Navarro cabeceou e Fábio fez uma defesa gigante. Em 10 minutos, o time carioca chegou mais do que nos primeiros 45 minutos. O Cruzeiro estava recuado, dando espaços e não tinha a postura anterior. Diego Gonçalves ganhou da zaga cruzeirense e cruzou. Navarro chegou atrasado, com o gol vazio. Sóbis e Vitor Roque foram lançados. Um veterano e um garoto de 16 anos. Saíram Vitor Leque e Bruno José. Giovanni chutou forte, de fora da área. Diego Loureiro espalmou.  Vitor Roque arriscou de longe, para fora. O garoto entrou decidido.

O Cruzeiro dava espaços perigosos ao Botafogo. Sóbis arrisca de longe. Diego faz grande defesa. Jogada pela direita, cruzamento, a bola explode na zaga e sobra para Brock, que chutou para fora. Perdeu um gol incrível. Claudinho entrou na vaga de Giovanni. Keké entrou na vaga de Vitor Roque, que acabara de entrar. Estranho. O garoto jogou apenas 18 minutos. Lucas Ventura chutou de fora, Diego espalmou para escanteio.

Marco Antônio entrou. Era a última alternativa de Luxemburgo. Léo Santos cabeceia raspando a trave. Dessa forma, o jogo terminou. O Botafogo se mantém na vice-liderança, com 52 pontos, e o Cruzeiro, com 39, em décimo primeiro lugar.

Agora é terminar a competição com dignidade e se planejar para o ano que vem. Será a terceira temporada na Segundona, o que mostra total incompetência da atual diretoria. Uma vergonha! Pela Série A, Bahia 0 x 0 Palmeiras, excelente resultado para o Galo, que lidera o Brasileirão da série A, com sobras.

audima