Jornal Estado de Minas

COLUNA DO JAECI

Hulk faz dois e Galo segue firme rumo ao bi do Brasileirão

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O Atlético chegou aos 74 pontos, ao derrotar o Juventude por 2 a 0, gols de Hulk, em pênalti marcado pelo árbitro, que foi chamado pelo VAR, e o outro em grande jogada de Keno, que limpou dois zagueiros e tocou para o artilheiro marcar e fazer seu décimo quarto gol no Brasileirão. Com o resultado, o Galo é praticamente campeão, com 74 pontos. 



A chuva, que castigava BH, não era empecilho para o embalado Galo. Com 30 segundos, Hulk já dava trabalho aos defensores. Com 1 minuto e meio, Keno fuzilou da entrada da área, por cima do gol. Seria um presságio para uma goleada? O Juventude corria atrás de pelo menos um ponto. Corre, desesperadamente, contra o rebaixamento.

Zaracho tocou para Keno, que chutou fraco e o goleiro Douglas segurou firme. Hulk fez grande jogada pela direita e cruzou para Diego Costa, que limpou o zagueiro e bateu pra fora. Belíssima jogada! Era jogo de um time só. O Juventude quase não passava do meio-campo.

Num contra-ataque, o Juventude quase marcou quando Sorriso chutou cruzado e a bola passou raspando a trave. Hulk e Zaracho tabelaram e o argentino se atrapalhou, perdendo o gol. Réver sentiu a coxa e deu vez a Nacho Fernandez. O grande problema de jogadores veteranos é esse.



Como o Juventude pouco atacava, não justificava por outro zagueiro. Cuca puxou Allan para a zaga. O Galo era o dono do jogo, mas errava no último passe. Dessa forma o primeiro tempo terminou 0 a 0.

No segundo tempo, o panorama não mudou. O Galo buscava o gol, mas não encontrava os espaços. Arriscava de fora da área, sem direção, como fizeram Keno e Allan. As bolas alçadas na área também não davam resultado. O Juventude continuava em sua proposta de levar um pontinho para o Sul, chegando aos 40 pontos. Ainda que houvesse um empate, isso não afetaria o Galo em sua caminhada rumo ao título. Iria apenas adiar um pouco mais.

Porém, havia muito tempo para o Atlético resolver a parada. Nathan Silva arriscou de longe. A bola explodiu no travessão de Douglas. Jair arriscou em seguida. Douglas não teve trabalho. Arana foi entrando na área e chutou, cara a cara com Douglas, que fez excelente defesa. O VAR chamou o árbitro Luiz Flávio de Oliveira, num possível puxão do zagueiro do Juventude no Diego Costa. Sandro Meira Ricci, comentarista de arbitragem, disse que não houve a penalidade, mas o árbitro marcou. Hulk bateu e fez Galo 1 a 0.

Logo em seguida, Keno fez grande jogada pela esquerda, limpou dois zagueiros e tocou para Hulk fazer um golaço, por cobertura, isolando-se na liderança da artilharia, com 14 gols.

O Galo já é o campeão brasileiro. A cautelosa torcida pode soltar o grito. É o time mais regular. 61.476 atleticanos cantaram, gritaram e proporcionaram o maior público da história do estádio, batendo um recorde que era da torcida do Cruzeiro contra o Flamengo.



O Galo está estabelecendo recordes e mais recordes, pois é, atualmente, o melhor time do Brasil. Na terça-feira, vai pegar o Palmeiras reserva, e, muito provavelmente, chegará aos 77 pontos. “É campeão”!

SUL-AMERICANA

O Athletico sagrou-se bicampeão da Copa Sul-Americana, ao derrotar o Red Bull Bragantino por 1 a 0, gol de Nikão, em jogo muito fraco, no Estádio Centenário, em Montevideo. Em 2018 ele foi campeão em cima do Júnior Barranquilla. O time paranaense agora vai decidir a Copa do Brasil contra o Atlético, dias 12 e 15 de dezembro. Sábado que vem, Flamengo e Palmeiras decidem a Copa Libertadores da América, também no Centenário. O clube que ganhar será tricampeão da competição.

audima