Zaracho tocou para Keno, que chutou fraco e o goleiro Douglas segurou firme. Hulk fez grande jogada pela direita e cruzou para Diego Costa, que limpou o zagueiro e bateu pra fora. Belíssima jogada! Era jogo de um time só. O Juventude quase não passava do meio-campo.
Num contra-ataque, o Juventude quase marcou quando Sorriso chutou cruzado e a bola passou raspando a trave. Hulk e Zaracho tabelaram e o argentino se atrapalhou, perdendo o gol. Réver sentiu a coxa e deu vez a Nacho Fernandez. O grande problema de jogadores veteranos é esse.
Como o Juventude pouco atacava, não justificava por outro zagueiro. Cuca puxou Allan para a zaga. O Galo era o dono do jogo, mas errava no último passe. Dessa forma o primeiro tempo terminou 0 a 0.
Porém, havia muito tempo para o Atlético resolver a parada. Nathan Silva arriscou de longe. A bola explodiu no travessão de Douglas. Jair arriscou em seguida. Douglas não teve trabalho. Arana foi entrando na área e chutou, cara a cara com Douglas, que fez excelente defesa. O VAR chamou o árbitro Luiz Flávio de Oliveira, num possível puxão do zagueiro do Juventude no Diego Costa. Sandro Meira Ricci, comentarista de arbitragem, disse que não houve a penalidade, mas o árbitro marcou. Hulk bateu e fez Galo 1 a 0.
Logo em seguida, Keno fez grande jogada pela esquerda, limpou dois zagueiros e tocou para Hulk fazer um golaço, por cobertura, isolando-se na liderança da artilharia, com 14 gols.
O Galo já é o campeão brasileiro. A cautelosa torcida pode soltar o grito. É o time mais regular. 61.476 atleticanos cantaram, gritaram e proporcionaram o maior público da história do estádio, batendo um recorde que era da torcida do Cruzeiro contra o Flamengo.
O Galo está estabelecendo recordes e mais recordes, pois é, atualmente, o melhor time do Brasil. Na terça-feira, vai pegar o Palmeiras reserva, e, muito provavelmente, chegará aos 77 pontos. “É campeão”!