Jornal Estado de Minas

COLUNA DE JAECI CARVALHO

Gols de Hulk fazem Atlético soltar grito de campeão

Conteúdo para Assinantes

Continue lendo o conteúdo para assinantes do Estado de Minas Digital no seu computador e smartphone.

Estado de Minas Digital

de R$ 9,90 por apenas

R$ 1,90

nos 2 primeiros meses

Utilizamos tecnologia e segurança do Google para fazer a assinatura.

Experimente 15 dias grátis



Motivada pela derrota daquele que escolheu como inimigo mortal, a torcida do Atlético  lotou o Mineirão, mais uma vez, para confirmar o título de campeão brasileiro pela segunda vez em sua história. Uma vitória sobre o Flu, liberaria o grito preso na garganta há meio século. Afinal, chegando aos 78 pontos, matematicamente o alvinegro precisaria de dois pontos em 3 jogos. Isso caso o Flamengo ganhe todos os jogos, o que não vai acontecer. Sendo assim, na próxima terça-feira, caso o rubro-negro não vença o Ceará, o Galo será proclamado, oficialmente o novo dono do Brasil. E ainda pode ganhar a Copa do Brasil. Os dois jogos decisivos serão dia 12, no Gigante da Pampulha, e dia 15, na Arena da Baixada. Seria como fechar o ano com chave de diamante.





O Fluminense brigava por vaga, pelo menos, na pré-Libertadores, mas é sabido que é difícil o Galo ser batido em seu terreiro. Os árbitros brasileiros são mesmo uma vergonha. Se um atleta pega o outro, por trás, ainda que quebre a perna do companheiro de profissão, e disser que foi a primeira falta, nem cartão amarelo leva. É mesmo uma piada.

Em cobrança de falta o Fluminense chegou ao seu gol e com um velho conhecido dos mineiros, o zagueiro Manoel. Falta cobrada pelo lado esquerdo, ele entrou livre e cabeceou forte. Fluminense 1 a 0.

O time carioca não jogava atrás não. Se impunha também e buscava os gols. Com a vitória, chegava ao quarto lugar. Fred quase marcou o segundo, mas Everson estava atento. O primeiro grande lance do Galo veio com Hulk, em chute forte, que Marcos Felipe espalmou.

Keno queria pênalti, em jogada em que nada aconteceu. Nathan Silva levantou Fred e saiu o primeiro cartão amarelo. O Atlético não jogava bem. Talvez a ansiedade para chegar logo ao título. O Flu marcava por zona e estava quase perfeito em campo. Os atacantes do Galo pediam pênalti a todo o momento.



E num deles, chamado pelo VAR, o árbitro resolveu revisar. E ele marcou a penalidade. O lateral Marlon subiu de costas e a bola bateu no braço. Sandro Meira Ricci, comentarista de arbitragem, disse que não foi penalidade, pois a bola bateu no ombro, e depois no braço. O VAR e o árbitro não entenderam assim. Hulk bateu e empatou. 1 a 1. Keno cabeceou na pequena área, para fora, com o goleiro tricolor já batido. Assim, terminou o primeiro tempo.

No segundo tempo, Hulk cobrou falta, a bola desviou na barreira, e matou o goleiro tricolor. 2 a 1. O atacante atleticano está mesmo iluminado.

Iago Felipe deu o troco em cobrança de falta, mas, Everson espalmou no ângulo. O importante era que o Atlético chegava aos 78 pontos, e qualquer tropeço do Flamengo na terça, a taça pode ser entregue na Cidade do Galo.

O Fluminense não desistia, mas, sabia que era muito difícil empatar ou até virar o jogo. A torcida fazia sua festa, o que tem sido rotina nessa competição. Não foi contra o Juventude, nem mesmo nessa vitória sobre o Flu, mas, é claro que o Galo é campeão brasileiro, depois de meio século.

Se ainda não de direito, pois a tal de matemática não permite, mas, de fato. O torcedor pôde soltar o grito, pois os jogadores, em campo, se abraçaram e comemoraram uma conquista tão sonhada, desejada e sofrida! "É campeão"!

audima