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Estado de Minas COLUNA DO JAECI

José Murilo Procópio e Renato Salvador, dois gigantes do Atlético campeão

Eles não gostam de aparecer, mas foram decisivos para o bicampeonato brasileiro do Galo


03/12/2021 07:34

Renato Salvador e José Murilo Procópio
Renato Salvador e José Murilo Procópio (foto: Tratenge/Divulgação - Atlético/Divulgação)


Para uma equipe ser campeã, vários são os fatores e trabalho de bastidores. Normalmente a gente enaltece jogadores e técnico, esquecendo daqueles que trabalham nas “cocheiras”, uma missão tão importante quanto a dos campeões no gramado.

Nesse quesito quero abrir um parêntese para dois gigantes, que não gostam de aparecer, mas que foram decisivos para o bicampeonato brasileiro do Galo: Renato Salvador, responsável por contratações como as de Hulk, Nacho e Diego Costa, e para o doutor José Murilo Procópio, advogado dos mais brilhantes que o nosso Estado e o nosso país têm. Dedicado, atleticano de quatro costados, sempre esteve lutando nos tribunais em prol do seu clube do coração.

- Leia:O sonho de meio século de uma gente fanática virou realidade

Conheço o doutor José Murilo Procópio há algum tempo. Ele é amigo do nosso Jornal, da nossa casa, e realmente gosta da gente. Homem honesto, correto e justo, respeitado nacionalmente. O trabalho dele é de formiguinha, mas tão precioso quanto um gol de Hulk ou uma defesa de Everson. Sei que ele deve ter comemorado com uma explosão de alegria. Viu o Galo ser campeão em 1971, e está tendo a felicidade de ver essa segunda conquista, e, mais que isso, de participar dela. É um jurista que se dá bem com todas as diretorias, pois seu objetivo maior é sempre trabalhar pelo clube e jamais ser remunerado por isso. Ele não aceitaria. Garanto que a chegada do troféu na sede de Lourdes, depois do jogo com o Bragantino, será a sua maior recompensa. O doutor José Murilo Procópio sabe que ainda há muito por fazer, mas que o Atlético Mineiro está no caminho certo, organizando-se para disputar todas as taças, em condições de competir com seus pares, de igual para igual. No que depender da parte jurídica, garanto que não terá erro. Nas mãos desse mestre, o Galo será sempre vencedor.

Renato Salvador é outro que não gosta de dar entrevistas ou aparecer. Prefere trabalhar em silêncio, no anonimato, fazendo contratações pontuais. Foi ele quem montou o time de Sampaoli, e, mais que isso, deu a Cuca as peças que faltavam: Hulk, Nacho e Diego Costa, além de recrutar a cria da casa, Nathan Silva. Com a família toda atleticana, comandada pelo patriarca, doutor José Salvador - leia-se Mater Dei -, referência em hospital no Brasil e no mundo, Renato é outro que não aceita nenhum tipo de remuneração. É movido pela paixão e pelo amor ao clube. Isso lhe basta. Está na história dessa conquista, e garanto que não vai parar por aí. Já deve está pensando em novas contratações para 2022, pois o Galo quer voos mais altos.

Por fim, quero parabenizar e destacar o trabalho do massagista Belmiro, que participou do título de 1971, ao lado do saudoso Gregório, com quem tive o prazer de conviver na época em que o Galo treinava na Vila Olímpica. Eu trabalhava na TV Globo e todos os dias fazia a cobertura do alvinegro. Bel, como o chamamos carinhosamente, é um cara extraordinário, sempre sorridente, amável, amigo. Que felicidade vê-lo comemorar mais um Brasileirão. Se tem alguém que merece, é ele. Claro que todos os anônimos trabalhadores do clube têm sua parcela de contribuição na taça. Desde o porteiro da Cidade do Galo, ou da sede administrativa, lavadeiras, faxineiras, seguranças, motoristas, enfim, todo o pessoal que trabalha pelo Atlético Mineiro.

Parabéns a todos. Que venham mais conquistas, mais festas, mais comemorações. Como é bom a gente perceber que uma parte de BH está vestida com as cores preto e branco, que está desfraldando as bandeiras, que soltou o grito de “campeão”, em doses homeopáticas, mas que agora grita, a plenos pulmões. O Galo é bicampeão brasileiro, e, deve isso também, aos citados nessa coluna. A eles, toda a minha homenagem.

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