Jornal Estado de Minas

COLUNA DO JAECI

Os mecenas do Atlético e o valor de amor ao clube

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Deixei para o capítulo final a participação dos mecenas na conquista do bicampeonato brasileiro. Rubens e Rafael Menin, Ricardo Guimarães, eternos colaboradores do Clube Atlético Mineiro. Tem gente, principalmente no eixo Rio-SP, que critica, talvez por inveja. Tem outros que não entendem o que uma paixão avassaladora pode fazer. Para os Menin, por exemplo, emprestar ou doar R$ 400 milhões ao Atlético não é nenhum sacrifício ou sacrilégio, muito pelo contrário, o fazem com o amor mais profundo. Para o presidente do BMG, Ricardo Guimarães, que jamais se furtou a ajudar o clube, também é um prazer. Ele esteve ao lado do Atlético nos momentos mais difíceis, e, na hora boa, claro que também estava lá para comemorar.



O "AeroMenin" partiu de BH para Salvador, lotado, pelos grandes atleticanos, como Marcelo Patrus, por exemplo. Esse não gosta de aparecer, mas é um atleticano arretado, filho do saudoso doutor Marun Patrus, que foi presidente do Conselho Deliberativo do Galo e deve estar muito feliz lá no céu.

É sabido que o mecenato não é a forma mais correta de gerir um clube de futebol. Porém, se o momento exigia isso e os mecenas têm condições de bancar, que mal faz?

Eles têm a devida noção de que o Galo deve caminhar com suas próprias pernas, mas isso acontecerá em breve, tão logo o estádio seja inaugurado e o clube comece a faturar com tudo o que girar em torno do espetáculo.

Ricardo Guimarães já perdoou dívidas, já emprestou dinheiro, já fez tudo pelo clube. Rubens e Rafael Menin puseram mais de R$ 400 milhões para a contratação de jogadores, pagamentos de salários a outras coisas mais. Sem eles, esse projeto do Galo campeão em 2021, não existiria.





Fico imaginando a festa no vestiário da Fonte Nova, pois vi um vídeo postado por Flávio Guimarães, filho do Ricardo, e imagino, também, a festa no "AeroMenin", na volta para BH, regada a champangne, vinho e cerveja, é claro. As comemorações não vão parar por aí, nem tampouco, o investi

mento dos mecenas. Se o Brasil é do Galo, agora, ano que vem ele vai querer conquistar a América outra vez. Para isso, o aporte dos Menin e de Ricardo Guimarães será muito bem-vindo, principalmente para a contratação de dois ou três jogadores importantes, que possam tornar o time ainda mais competitivo.

Claro que reformulações vão acontecer. Alguns sairão e outros chegarão. O importante é que o torcedor saiba que daqui pra frente, conforme garantiu o próprio Rubens Menin, o Galo vai disputar todas as taças em condições de ganha-las. Isso é o mais importante. Alguém tem dúvida de que eles investirão pesado para 2022?

Mecenas, torcedores, apaixonados, a realidade é uma só: sem o dinheiro deles, emprestado ou doado, como coloquei acima, a conquista não teria acontecido e ela pode vir em dobro, caso o Galo ganhe também a Copa do Brasil.

Tenho visto alguns companheiros criticarem e insinuarem que o Galo foi beneficiado e que os mecenas estão errados no que fazem. Discordo veementemente. O dinheiro é deles, e eles fazem com o dinheiro deles o que bem entenderem. Isso me cheira a dor de cotovelo de alguns coleguinhas, chateados pela conquista do alvinegro.

Parabéns, Ricardo Guimarães, Rubens e Rafael Menin. Vocês foram decisivos nesta conquista e continuarão a ser até que o Galo ande com suas próprias pernas. O torcedor agradece, enaltece e acende vela pra que vocês tenham vida longa.

Como me disse um grande e famoso atleticano, que prefere o anonimato: "Se Rubens, Rafael Menin e Ricardo Guimarães espirrarem, saúde"!

Vida longa aos mecenas e ao Galo, o legítimo campeão brasileiro, de fato e de direito!




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