Jornal Estado de Minas

COLUNA DO JAECI

Um projeto de fracasso chamado PSG

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Messi é especulado na volta ao Barcelona. O pai dele já estaria em contato com o clube catalão. Neymar pode procurar outro destino, depois de 5 anos e um fracasso na tentativa de ganhar a Champions League pelo time francês. Mbappé, conforme antecipei lá de Madri, na semana passada, vai assinar com o Real Madri. Donnarumma deve voltar ao futebol italiano. Di Maria será negociado. Sérgio Ramos, que jogou apenas 5 partidas, pois vive machucado, deverá ter o contrato rescindido. E por aí vai. O PSG está se dissolvendo, após a eliminação na Champions, quarta-feira passada, para o Real.





No futebol, nem sempre o dinheiro é carro-chefe para conquistas. É preciso muito mais. Dirigentes que entendam do riscado, sem vaidade, ego ou coisa parecida. Ter um bom domínio de vestiário, e um técnico que tenha o respeito dos jogadores. O trilhardário príncipe catariano, dono do clube, Nasser Al Khelaifi, não me parece entender de bola.

Aliás, Khelaifi foi acusado pelo Ministério Público da Suíça de ter levado vantagem na aquisição dos direitos das Copas de 2026 e 2030 para a emissora de TV dele, a Being Sports. A Justiça suíça analisa o pedido de prisão dele e de Gêrome Valcke, ex-secretário geral da Fifa, banido no caso Fifa-Gate, e que teria recebido uma casa na Sardenha, avaliada em 5 milhões de euros, do príncipe catariano. Se forem condenados, terão de cumprir 28 meses de prisão, no caso do príncipe, e 34 meses, no de Valcke.

Os projetos no futebol têm que ser feitos por gente que entenda do ramo, de planejamento, de trabalho em equipe. Por isso mesmo, a torcida do time francês pichou o estádio Parque dos Príncipes, onde o PSG manda seus jogos, pedindo a saída da diretoria e de alguns jogadores. Neymar foi vaiado no domingo, mesmo marcando gol. Ele respondeu em suas redes sociais com a frase: “futebol sem memória”, e foi apoiado por seu ex-companheiro, Luiz Suárez.





Messi anda cabisbaixo, triste, e nem de longe lembra aquele craque, gênio, decisivo. “Esconde-se” nos grandes jogos e jamais teve uma atuação de gala no PSG. Neymar joga pouco. Envolvido em sucessivas contusões, tem uma média de 32 jogos por ano, o que é baixíssimo para o tanto que ele custa. É o jogador mais bem pago do Planeta Bola. O Barcelona tem problemas financeiros graves, e teve que liberar Messi, por exigência da Liga Espanhola. Será que teria condições de repatriar de uma vez só os dois ex-jogadores?

A verdade é uma só: não deu liga entre PSG-Neymar-Messi. Há o Manchester City, comandado por Guardiola, fã dos dois jogadores. Dinheiro lá não é problema, já que é bancado pela monarquia também. Do sonho da Champions ao pesadelo de tantas eliminações, o PSG tem, supostamente, os melhores jogadores do mundo, mas é claro e evidente que não deu certo. Fazer futebol com muito dinheiro e pouco conhecimento do esporte bretão dá nisso.

O PSG é o exemplo do maior fracasso de um trilhardário árabe. E a decepção este ano foi maior, pois, se avançasse na Champions League, o time francês poderia decidir a competição em Paris, no Saint-Denis, por causa da mudança de São Petesburgo, na Rússia, para lá, por causa da invasão russa à Ucrânia. A torcida francesa está frustrada e pode ver o projeto se dissolver, caso o príncipe seja preso ou resolva vender o clube. Definitivamente o projeto PSG é um fracasso mundial!