O clube-empresa chegou ao futebol brasileiro e o caminho é sem volta. O clube que não se enquadrar nessa nova filosofia, não sobreviverá, por mais dinheiro que tenha – e a gente sabe que todos os clubes brasileiros têm dívidas imensas. Por isso mesmo, estão se organizando e buscando, principalmente no mundo árabe, investidores que queiram comprá-los para dar equilíbrio financeiro e técnico.
É sabido que os petrodólares não param de "jorrar" e, se antes o mercado do Oriente Médio servia para receber nossos atletas, agora servirão também para aportar dinheiro nos nossos clubes.
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Cruzeiro, Ronaldo e XP erraram sem uma negociação transparenteNegociação do Cruzeiro e Ronaldo precisa de transparência já!Não há bilhões que sustentem futebol sem vitórias e títulosA transformação do Atlético em SAF será a redenção do clubeConselho entrega Cruzeiro a Ronaldo, por aclamação. Agora, é o time subirCruzeiro: ou vai ou rachaClubes de futebol são privados com caráter públicoAs gestões são terríveis e os clubes estão na bancarrota justamente por isso. Pagam salários irreais, sem ter dinheiro e orçamento para tal, vão contratando a rodo, e no fim, ficam sem a taça e mais endividados ainda.
Isso vai acabar em breve. Vasco, Cruzeiro, Botafogo, Bragantino e todos os outros clubes começam a tomar corpo com o novo formato de gestão. Alguns estão esperando o momento certo, tentando valorizar mais o produto, em busca de milhões de reais a mais.
Outros, como o Flamengo, não fazem movimento para tal transformação, mas serão engolidos pelo novo sistema. O Flamengo ainda deve uma fortuna no mercado, embora tenha sido ajustado, financeiramente, na gestão Bandeira de Melo, o melhor presidente da história do clube, sob o ponto de vista econômico.
Ganhou apenas uma Copa do Brasil, mas saneou o rubro-negro. Poucos reconhecem isso, pois só valorizam taças. E os troféus que o Flamengo ganhou na gestão Landim só aconteceram porque a casa estava arrumada. Méritos para Bandeira de Melo.
Por mais que fature, que tenha 44 milhões de torcedores, o Flamengo não está acima do bem e do mal. Vai precisar se transformar em SAF, se quiser sobreviver. Não há mais espaço para diretores amadores, aqueles que supostamente, fazem "rachadinha" com empresários em negociações.
Chegou a hora dos CEOs, remunerados, que têm de dar lucros e taças e mostrar gestão competente, eficiente e transparente. Eles darão satisfação aos donos dos clubes.
Vejam como o Cruzeiro mudou de patamar com a chegada de Ronaldo Fenômeno. O clube evoluiu tecnicamente e está se ajustando, financeiramente, gastando somente aquilo que pode, dentro de um orçamento previsto para a temporada, na casa dos R$ 35 milhões, ao passo que a antiga gestão queria gastar R$ 90 milhões, sem ter um centavo.
Viram como são irresponsáveis os dirigentes amadores? Torço muito para Ronaldo dar certo, pois como jogador foi dos melhores que vi e como empreendedor tem acertado em suas negociações. Ele tem o apoio irrestrito da torcida e o time, neste ano, tem boas chances de subir. Tem organização, corpo e alma.
Sei que existe esse imbróglio de anexar as Tocas I e II ao contrato de compra que Ronaldo deverá exercer nos próximos dias. A torcida não perdoa conselheiros que são contra, mas é preciso separar o joio do trigo.
Tem gente boa que ajudou demais o clube e que não merece ser agredido via rede social. Pedrinho, do Supermercados BH, só fez bem ao Cruzeiro. Ajudou o clube nos momentos mais difíceis e as portas não foram fechadas, graças a ele. O ataque que ele tem sofrido é injusto. Assim como Régis Campos, que nem conselheiro é e também já ajudou as finanças do clube.
Que seja feito o melhor para o Cruzeiro, pois o que o torcedor mais deseja é vê-lo na elite, que é seu lugar de origem.
Viva o clube-empresa, viva os CEOs, viva a organização do nosso futebol. Teremos campeonatos mais equilibrados e mais fortes, com vários clubes em condições de ganhar taças. O modelo atual, é falido, retrógrado e ultrapassado.