(none) || (none)

Continue lendo os seus conteúdos favoritos.

Assine o Estado de Minas.

price

Estado de Minas

de R$ 9,90 por apenas

R$ 1,90

nos 2 primeiros meses

Utilizamos tecnologia e segurança do Google para fazer a assinatura.

Assine agora o Estado de Minas por R$ 9,90/mês. ASSINE AGORA >>

Publicidade

Estado de Minas COLUNA DO JAECI

Doutor Teófilo Taranto pensa como eu sobre a Seleção Brasileira

"Assino embaixo quando você diz que a Seleção Brasileira não nos representa e que está distante do povo", diz o médico


06/07/2022 11:08 - atualizado 06/07/2022 19:00



Conheci, na terça-feira, um dos meus ídolos na medicina, o doutor Teófilo Taranto, um dos mais conceituados e prestigiados cirurgiões plásticos do país. Fiquei até emocionado quando ele disse que é meu fã e que não perde uma coluna minha. Assinante do nosso Estado de Minas, doutor Taranto concorda comigo quando eu digo que a Seleção Brasileira não me representa, e me disse que não o representa também. “Meu caro Jaeci, é um prazer te conhecer. Você é firme em suas colunas, escreve com maestria e tem um conceito muito forte aqui nas Gerais, no Brasil e no mundo. Assino embaixo quando você diz que a Seleção Brasileira não nos representa e que está distante do povo, o que é uma pena. Não concordo com Daniel Alves, Thiago Silva e outros jogadores que são convocados”.

Dr. Taranto e Jaeci Carvalho
(foto: Jaeci Carvalho/EM/DA Press)
Ainda não fiz nenhuma plástica, mas, é claro, tão logo eu precise, vou buscar o belíssimo trabalho do doutor Taranto, mas, sinceramente, não imaginava que um cirurgião plástico, que trabalha tanto, com agenda lotada, tivesse um tempinho para ler a minha coluna. Confesso que fiquei surpreso e feliz.

Diante disso, mantenho minha posição de que a Seleção Brasileira não irá longe no Mundial do Catar. Claro que estamos sempre entre os favoritos, mas, se houver a possibilidade, pela tabela, eu apostaria numa final entre Argentina e França. A Argentina tem um timaço do meio para a frente, arrumou um grande goleiro e o zagueiro, Lucas Martinez, que deram consistência ao setor defensivo. A França é um time consistente, com praticamente os mesmos jogadores campeões do mundo em 2018, com a volta de Benzema, artilheiro máximo e candidato a melhor do mundo.

Claro que isso é apenas um palpite, pois em sua configuração, o Mundial pode mudar muito. Favoritos ficam pelo caminho, ao passo que outras equipes, menos votadas, crescem muito. O Brasil está no bolo dos que podem faturar o caneco, mas eu não confio em Tite e cia. Acho nossa seleção muito fraca, defensivamente, e com pouca inspiração no ataque. Concordo com o doutor Taranto, que diz que não vê em Neymar um jogador capaz de desequilibrar num Mundial. Assim como a maioria do povo brasileiro, e dos franceses, ele também não gosta do comportamento do jogador do PSG. Eu nunca neguei que Neymar é nosso único jogador, mas, aos 30 anos e meio, já não nos causa nenhuma expectativa positiva. Eu acredito mais em Lionel Messi, que disputará sua quarta Copa do Mundo - a última, com certeza - e quer levar o caneco para casa. Time e grupo os Hermanos têm, resta saber se vão confimar em campo.

GALO X PALMEIRAS

Os dois melhores times do país vão duelar nas quartas-de-final da Libertadores, revivendo o confronto do ano passado, quando o Galo foi eliminado, no Minerão, pelo gol qualificado do Palmeiras.

Vejo o alviverde alguns degraus acima, no momento, mas com a volta de Zaracho e Hulk desequilibrando, o alvinegro tem boas chances de devolver a eliminação.

Mas o Galo precisa jogar muito mais do que está jogando. Atualmente, é só bola no Hulk, cruzamentos infrutíferos na área, e nenhuma jogada trabalhada. Como os jogos acontecerão daqui a um mês, há tempo para o técnico corrigir os defeitos e para os jogadores melhorarem o condicionamento físico e técnico.

Tem gente que tá jogando bolinha de ping-pong e não repete as atuações da temporada passada. O próprio Zaracho é um deles.

ASSALTO

Nosso companheiro, Ubirajara Marinho, foi com o filho dele ao Mineirão assistir ao jogo do Galo. Infelizmente, após a partida, foi assaltado e agredido por uma quadrilha, que, segundo a polícia, tem agido no estádio. Bira ficou muito machucado nos joelhos, braços, levou socos na cabeça, sem sequer reagir, e tudo diante do filho, Matheus, que ficou traumatizado.

O assalto ocorreu na Esplanada do Mineirão, e levaram duas correntes de ouro e uma de prata. Assim como nosso colega, muitas outras pessoas foram vítimas dessa gangue. Fica esse triste registro de mais uma cena de violência, num país onde a sociedade de bem não tem a mínima segurança. Ao nosso companheiro, Bira, nossa força. Ele me garantiu que não voltará ao estádio tão cedo, e não levará mais o filho. Como digo sempre, o Brasil é o país onde o “poste mija no cachorro”. O cidadão de bem fica preso, em casa, e os bandidos, agem, livres pelas ruas. 
 

*Para comentar, faça seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)