Isso era prenúncio de um jogo equilibrado, como foram os dois confrontos, na temporada passada, em que o Palmeiras eliminou o Galo pelo gol marcado, fora de casa, critério que este ano não está mais em vigor. A torcida lotou o Gigante da Pampulha, sabedora que um bom resultado no primeiro jogo, poderia deixar o Galo mais tranquilo para a partida de volta. A homenagem a garota, Bárbara, brutalmente assassinada, foi homenageada com 1 minuto de silêncio, e forte emoção de todos. Um crime bárbaro e cruel.
O Galo era melhor. Parecia uma partida de ataque contra a defesa. O Palmeiras até fez seu gol, mas Scarpa estava impedido quando recebeu o lançamento e tocou para Piquerez empurrar para as redes. Que sorte, pois o velho ditado prevalecia: “quem não faz, leva”! É impressionante como Hulk quer “apitar” o jogo. Reclama o tempo todo, pedindo faltas e pênaltis inexistentes! Aos 43, Jair recebe na área e é derrubado por Marcos Rocha. Pênalti claro, que o árbitro não teve dúvida em marcar. Esse foi, viu Hulk! Ele mesmo bateu e fez, Galo 1 a 0. Pênalti é com ele mesmo. Não marcava havia 5 jogos. O gol mostrou a realidade do primeiro tempo. O Galo foi infinitamente superior.
Mas numa falta em Dudú, Gustavo Scarpa cobrou no travessão, e, no rebote, Murilo diminuiu. 2 a 1. O Galo era superior em tudo, mas sofreu o gol. Veiga saiu. Gabriel Menino entrou. O Galo caiu de produção. Isso era perigoso. Cuca pôs Ígor Rabelo na vaga de Alonso, que sentiu. Nacho entrou na vaga de Zaracho. Keno também saiu para a entrada de Vargas. No Palmeiras entraram Navarro e Mike. Dudu perdeu o gol de empate, sozinho, cara a cara com Everson e chutou para fora. E o Palmeiras empatou com Danilo. Scarpa bateu escanteio, Dudu escorou para Danilo, que empatou. 2 a 2. Não havia tempo para mais nada. O Galo foi melhor, mas entregou os pontos no final. Que coisa!