Os treinadores no Brasil são “objetos” descartáveis, dependendo da vontade da torcida. Se ela cismar com o trabalho do cara, ninguém impede a demissão. Quem manda nos clubes sãos as redes sociais e os caras que vão para a porta de ct's para agredir, xingar e invadir. Os casos são recorrentes e, a cada semana, um time é pego para “Cristo”. Vejam bem, senhoras e senhores: Lisca fez um belíssimo trabalho no América, levando o clube, pela primeira vez em sua história, a uma semifinal de Copa do Brasil. Porém, um começo de trabalho ruim na temporada seguinte e veio a demissão. Os técnicos rodam pelas equipes, de norte a sul do país. Alguns recebem salários de cinco clubes ao mesmo tempo. “Recebem”, entre aspas mesmo, pois há clubes que “fingem que pagam”.
Um descalabro. Não se respeita a mulher. Homens covardes, que acham que podem tudo. É preciso que a Justiça haja com rigor, punindo esses covardes. Como digo sempre, o futebol só é um mundo à parte na questão dos salários irreais dos jogadores. No mais, está inserido nessa sociedade podre, onde “ter é melhor que ser e saber”. Onde falar mal dos outros é o prato predileto dos invejosos, onde odiar é melhor que amar. Uma pena que o mundo esteja caminhando para uma rua sem fim. É a chamada “modernidade”, que parece que chegou para cumprir o apocalipse! E, enquanto escrevo esta coluna, com certeza mais um técnico do futebol brasileiro está perdendo seu emprego.