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BOMBA DO JAECI

Avaí x Atlético: para o Galo, é vencer ou vencer

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Se o Galo ainda estiver pensando em vaga direta na Libertadores de 2023, tem que “vencer ou vencer” o Avaí hoje, na Ressacada, e seguir seu caminho em busca de uma das quatro vagas que dão acesso direto à fase de grupos. Segundo matéria do nosso Superesportes, se atingir 61 pontos, o Atlético Mineiro terá 99,4% de chances de garantir uma das vagas, pensando em G-6. Mas é sabido que poderemos ter até G-8, já que Flamengo, Palmeiras, Athletico-PR e Corinthians podem ser campeões do Brasileiro, da Libertadores (Fla e Athletico) e Copa do Brasil (Fla e Corinthians). Portanto, na pior das hipóteses, ter um Atlético entre os oito primeiros é obrigação. Aliás, a Conmebol deveria rever isso, pois a cada Libertadores temos oito equipes do Brasil, oito da Argentina, e a competição vai ficando inchada, quantificada e de qualidade duvidosa, haja vista os jogos que temos. Com 40 pontos, o time mineiro precisaria de pelo menos mais 21 para atingir o objetivo. Faltando 12 jogos, com 36 pontos em disputa, é o mínimo que se pode exigir do atual campeão brasileiro e da Copa do Brasil, que faz campanha pífia nesta temporada. O Avaí deverá ser um dos rebaixados, vale lembrar.





 

SEM FAVORITO

Embora estejam apontando o Flamengo como favorito para a final da Copa do Brasil diante do Corinthians, dias 12 e 19 de outubro, a coisa não funciona dessa maneira. Primeiro, que ainda haverá o sorteio para definir os mandos de campo. Não é fácil decidir um título contra o Corinthians no Itaquerão, como também não é tranquilo decidir contra o Fla no Maracanã. É fato que o Flamengo tem mais time, mais grupo, mais banco, mais técnico que o Timão, mas o time paulista é um dos grandes campeões do país, com taças e mais taças. Só Brasileirão são sete, e a camisa é pesada. Eu diria 60% para o Flamengo e 40% para o Corinthians, que chegou aos trancos e barrancos, mas que tem crescido nos últimos jogos. É bom lembrar que equipes com folhas salariais astronômicas são obrigadas a chegar nas decisões. Ganhar ou não é outra história, pois do outro lado há um rival competente e campeão. A não ser que você decida contra uma equipe sem tradição em taças ou pequena, como Fortaleza, Ceará, Juventude e por aí vai, sem nenhum menosprezo a essas equipes, mas é claro que elas não têm a força de Flamengo e Corinthians. 

 

PIORES NA COPA

Wilton Pereira Sampaio (foto) e Rafael Klaus são os árbitros escolhidos para a Copa do Catar, com mais cinco auxiliares. Sampaio é dos piores árbitros que o futebol brasileiro já produziu. Inseguro, fraco e que não toma decisões em jogadas que acontecem na cara dele. Joga tudo para o VAR. Klaus é melhor que ele, apita em cima do lance, assume suas responsabilidades, mas também não é nenhuma sumidade. A arbitragem brasileira é reflexo de um comando fraco, pois jamais tivemos um grande presidente na chefia. Arnaldo Cezar Coelho, o melhor árbitro da história do país, seria um grande nome, mas ele não aceitou, quando convidado para chefiar a arbitragem. Claro que pela fragilidade, os árbitros brasileiros não deverão ser escalados para nenhum confronto grande, mas, 

ainda assim, temo que façam lambanças durante o Mundial.

 

RACISMO NA ESPANHA

Pedro Bravo, presidente da Associação de Agentes Espanhóis, fez um comentário racista contra Vinícius Júnior num programa da TV espanhola. “Se quer dançar, que vá ao Sambódromo no Brasil. Aqui você tem que respeitar os companheiros de profissão e deixar de fazer macaquices.” Ele se refere às danças de Vini Júnior sempre que marca um gol em sua comemoração. Neymar saiu em defesa do amigo. O camisa 10 do Brasil levou cartão amarelo por ter comemorado um gol fazendo careta, na Champions League. Realmente, está um absurdo. No caso de Neymar, o cartão deve ser retirado pela Fifa, pois ele não cometeu nenhum ato de indisciplina. Já na questão do tal Pedro, a polícia deveria entrar no assunto, já que ele cometeu um ato racista, e racismo é crime. Concordo com Neymar quando ele diz que o “futebol está ficando chato”. Muito “mi, mi, mi.”