O Atlético Mineiro não fez um mau primeiro tempo contra o Palmeiras, mas continua sem vencer em casa, já faz um bom tempo, com futebol pífio, em relação ao apresentado na temporada passada.
Culparam o ex-técnico, Turco Mohamed, demitido com o time em terceiro lugar no Brasileiro, mas eu sempre disse que o problema do alvinegro não era treinador e sim jogadores que não conseguem render mais do que mostraram em 2021.
Peguem os vídeos dos jogos do ano passado e constatarão o que venho dizendo. Nem mesmo Cuca, multicampeão com o clube, consegue dar ritmo, padrão de jogo ou qualidade.
Esses jogadores estão envelhecidos, tecnicamente. Não é má vontade, salário atrasado (mesmo porque está em dia) ou qualquer desculpa que possa haver: é falta de bom futebol mesmo.
E olha que o Brasileirão deste ano está uma baba, haja vista a pontuação do líder Palmeiras, 60, faltando 10 rodadas para o fim.
Culparam o ex-técnico, Turco Mohamed, demitido com o time em terceiro lugar no Brasileiro, mas eu sempre disse que o problema do alvinegro não era treinador e sim jogadores que não conseguem render mais do que mostraram em 2021.
Peguem os vídeos dos jogos do ano passado e constatarão o que venho dizendo. Nem mesmo Cuca, multicampeão com o clube, consegue dar ritmo, padrão de jogo ou qualidade.
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Derrota para o Avaí escancara os graves problemas do GaloAcabou a euforia por Hulk?A transformação do Atlético em SAF será a redenção do clubeDaniel Alves é um ex-jogador em atividade e nunca foi útil à SeleçãoE olha que o Brasileirão deste ano está uma baba, haja vista a pontuação do líder Palmeiras, 60, faltando 10 rodadas para o fim.
O segundo tempo do Galo no jogo dessa quarta-feira foi muito ruim. E o árbitro ajudou, ao anular um gol legítimo do Palmeiras, alegando falta em Mariano, que, na verdade, tropeçou nas pernas, pois estava machucado e jogando no sacrifício.
Aliás, não vi ninguém do Galo reclamar do árbitro. Hulk continua querendo apitar os jogos, pois, bem marcado, nada consegue. Até chutou uma bola no travessão e não esteve tão mal no primeiro tempo, mas Murilo o anulou, outra vez.
Ele teve uma fase maravilhosa na temporada passada e só. Uma coisa é fato: quando não há penalidade para ele cobrar, passa despercebido no jogo. Talvez esteja aí a explicação para nunca ter sido cogitado nos grandes times europeus, depois que saiu do Porto. Rússia e China foram os lugares onde jogou depois.
Aliás, não vi ninguém do Galo reclamar do árbitro. Hulk continua querendo apitar os jogos, pois, bem marcado, nada consegue. Até chutou uma bola no travessão e não esteve tão mal no primeiro tempo, mas Murilo o anulou, outra vez.
Ele teve uma fase maravilhosa na temporada passada e só. Uma coisa é fato: quando não há penalidade para ele cobrar, passa despercebido no jogo. Talvez esteja aí a explicação para nunca ter sido cogitado nos grandes times europeus, depois que saiu do Porto. Rússia e China foram os lugares onde jogou depois.
O planejamento para a temporada 2022 foi equivocado. Não há jogadores de qualidade na base? Todos os grandes times se valeram desse recurso, menos o Atlético.
Se a base está tão sucateada, é preciso fazer mudanças urgentes. Se não há dinheiro para contratações, que busquem soluções, alternativas, que usem a criatividade.
O clube virou chacota para os adversários com as tais “notas de repúdio”. A atual diretoria prometeu que o clube brigaria por todas as taças, daqui pra frente, mas o que temos visto é exatamente o contrário. Um time sem corpo, alma, vibração.
Zaracho, Jair, Allan, Nacho, Hulk e outros menos votados, com futebol abaixo da crítica. O zagueiro Nathan está se achando craque, e tem falhado muito. Atabalhoado nas jogadas. O Alonso que voltou não é aquele do ano passado. Enfim, o time teve uma queda brusca e não conseguiu se recuperar.
O ano está perdido sob o ponto de vista de taças, mas ainda há um objetivo que precisa ser alcançado: uma vaga na fase de grupos da Libertadores. Para isso, o Atlético precisaria desbancar pelo menos 3 equipes que estão à sua frente na tabela.
Se a base está tão sucateada, é preciso fazer mudanças urgentes. Se não há dinheiro para contratações, que busquem soluções, alternativas, que usem a criatividade.
O clube virou chacota para os adversários com as tais “notas de repúdio”. A atual diretoria prometeu que o clube brigaria por todas as taças, daqui pra frente, mas o que temos visto é exatamente o contrário. Um time sem corpo, alma, vibração.
Zaracho, Jair, Allan, Nacho, Hulk e outros menos votados, com futebol abaixo da crítica. O zagueiro Nathan está se achando craque, e tem falhado muito. Atabalhoado nas jogadas. O Alonso que voltou não é aquele do ano passado. Enfim, o time teve uma queda brusca e não conseguiu se recuperar.
O ano está perdido sob o ponto de vista de taças, mas ainda há um objetivo que precisa ser alcançado: uma vaga na fase de grupos da Libertadores. Para isso, o Atlético precisaria desbancar pelo menos 3 equipes que estão à sua frente na tabela.
O técnico Cuca disse que não vai pedir demissão e que está no barco, junto com os jogadores. “Não vou culpar ninguém. Vamos sair dessa situação juntos, ou afundamos juntos. Eu não largo até o fim do meu contrato, em dezembro”. Cuca é o menos culpado, como também era o Turco Mohamed.
Os jogadores é que não estão rendendo nada, essa é a realidade. Uma folha salarial gigantesca e um futebol do tamanho de uma bola de ping-pong.
O adversário deste sábado é o Fluminense, vice-líder do Brasileirão, em busca do Palmeiras. O Fluminense é muito bem-treinado pelo técnico, Fernando Diniz, pratica um futebol de primeira linha, com jogadores apenas medianos, mas com destaque para Ganso e Arias, além do paredão tricolor, o goleiro Fábio. Será muito difícil o Galo conseguir um resultado positivo, mas é preciso reagir.
O time saiu de campo vaiado pela torcida, no jogo com o Palmeiras, o número de sócios adimplentes nos programas do clube caiu de forma assustadora. Tudo isso, reflexo de um ano ruim, onde a soberba prevaleceu. Não se ganha nada no grito ou na arrogância.
O Atlético entrou num caminho de buscar taças e fez isso muito bem, ano passado. Porém, o sucesso lhe subiu a cabeça, achou que ganharia com o nome e a hora que bem entendesse. O futebol não é assim, a bola pune.
Há muitos clubes com títulos e mais títulos que têm a humildade de entender seu momento. O Galo ganhou em 1971 e depois só foi ter alegria em 2013 e 2014, com as conquistas da Libertadores e Copa do Brasil. Voltou a ganhar em 2021, num dos seus melhores anos, e merecia ter disputado a final da Libertadores. Poderia ter ganho tudo.
Este ano, entrou vaidoso, achando-se acima dos demais, e o resultado está aí.
O jeito é lutar até o fim por uma vaga na fase de grupos da Libertadores. Se não der, ficando entre os 8 primeiros, terá espaço na Pré-Libertadores, já que com Palmeiras, Flamengo e Athletico-PR entre os ponteiros e decidindo taças, vai abrir mais vaga na competição sul-americana. É o que resta.
Planejar 2023 é para agora, porque, com a inauguração na Arena MRV, será o ano mais importante da história do clube. E ficar fora da Libertadores será um desastre.
Os jogadores é que não estão rendendo nada, essa é a realidade. Uma folha salarial gigantesca e um futebol do tamanho de uma bola de ping-pong.
O adversário deste sábado é o Fluminense, vice-líder do Brasileirão, em busca do Palmeiras. O Fluminense é muito bem-treinado pelo técnico, Fernando Diniz, pratica um futebol de primeira linha, com jogadores apenas medianos, mas com destaque para Ganso e Arias, além do paredão tricolor, o goleiro Fábio. Será muito difícil o Galo conseguir um resultado positivo, mas é preciso reagir.
O time saiu de campo vaiado pela torcida, no jogo com o Palmeiras, o número de sócios adimplentes nos programas do clube caiu de forma assustadora. Tudo isso, reflexo de um ano ruim, onde a soberba prevaleceu. Não se ganha nada no grito ou na arrogância.
O Atlético entrou num caminho de buscar taças e fez isso muito bem, ano passado. Porém, o sucesso lhe subiu a cabeça, achou que ganharia com o nome e a hora que bem entendesse. O futebol não é assim, a bola pune.
Há muitos clubes com títulos e mais títulos que têm a humildade de entender seu momento. O Galo ganhou em 1971 e depois só foi ter alegria em 2013 e 2014, com as conquistas da Libertadores e Copa do Brasil. Voltou a ganhar em 2021, num dos seus melhores anos, e merecia ter disputado a final da Libertadores. Poderia ter ganho tudo.
Este ano, entrou vaidoso, achando-se acima dos demais, e o resultado está aí.
O jeito é lutar até o fim por uma vaga na fase de grupos da Libertadores. Se não der, ficando entre os 8 primeiros, terá espaço na Pré-Libertadores, já que com Palmeiras, Flamengo e Athletico-PR entre os ponteiros e decidindo taças, vai abrir mais vaga na competição sul-americana. É o que resta.
Planejar 2023 é para agora, porque, com a inauguração na Arena MRV, será o ano mais importante da história do clube. E ficar fora da Libertadores será um desastre.