Embarco para Guaiaquil nesta terça-feira, para a cobertura da final da Copa Libertadores da América, entre Flamengo e Athletico-PR. Confesso que gostaria de ver um confronto com o Atlético Mineiro, que merecia muito estar na final, no ano passado, mas que pelo regulamento ficou fora.
E confesso que, se naquele momento, em vez do Palmeiras o Galo tivesse enfrentado o rubro-negro, não teria dúvidas em apontar o Galo campeão, pois estava embalado pelos títulos da Copa do Brasil e Libertadores.
É uma pena que, em 10 meses, o Galo veja sua hegemonia correr por entre os dedos, pois o Flamengo é o novo campeão da Copa do Brasil e Palmeiras ou Inter, um deles, muito provavelmente o time paulista, conquistará o Brasileirão.
O Galo faz campanha pífia, tentando chegar, pelo menos, à pré-Libertadores, pois em 2023 será o seu grande ano, com a inauguração da Arena MRV.
E confesso que, se naquele momento, em vez do Palmeiras o Galo tivesse enfrentado o rubro-negro, não teria dúvidas em apontar o Galo campeão, pois estava embalado pelos títulos da Copa do Brasil e Libertadores.
É uma pena que, em 10 meses, o Galo veja sua hegemonia correr por entre os dedos, pois o Flamengo é o novo campeão da Copa do Brasil e Palmeiras ou Inter, um deles, muito provavelmente o time paulista, conquistará o Brasileirão.
O Galo faz campanha pífia, tentando chegar, pelo menos, à pré-Libertadores, pois em 2023 será o seu grande ano, com a inauguração da Arena MRV.
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Com folha mensal de R$ 25 milhões, é obrigação do Flamengo disputar as taças. Ganhar ou não é outra história, pois do outro lado há sempre um adversário forte. E o Galo foi beneficiado, pois o Fla está no G-4 e já garantido na Libertadores do ano que vem, por ter ganhado a Copa do Brasil. Sendo assim, pode dar G-8, caso o Furacão seja o campeão da Libertadores e abra mais uma vaga, pois o Athletico-PR também briga por vaga no G-4.
Claro que a torcida do Galo vai torcer contra o maior rival, Flamengo, por motivos óbvios e por mais uma vaga em aberto na Libertadores.
Vejo o Flamengo favorito, com 70% de chances e 30% para o Athletico-PR. Do lado de lá tem um técnico vencedor, Felipão, apesar dos 7 a 1, que mancharam a história gloriosa da Seleção Brasileira. Mas não se pode tirar seu mérito de ser copeiro.
O time carioca tem um grupo forte, jogadores badalados e um técnico espetacular, Dorival Júnior. Mandei mensagem para ele, pois é um amigo de duas décadas, que sempre admirei. Se o futebol tivesse 10 profissionais com sua transparência, qualidade e competência, estaríamos em outro patamar. Acredito muito no trabalho dele e na conquista da Libertadores, mas, não será fácil.
Felipão vai colar o Fernandinho, que nos entregou nos 7 a 1, em Arrascaeta, e as coisas vão ficar difíceis para o Fla. Mas, sinceramente, estou embarcando confiante na conquista do clube carioca. Acho que ainda não chegou a hora dos paranaenses.
Farei a cobertura para a Super Rádio Tupi do Rio de Janeiro, comandada pelo irmão Josemar Gimenez, a maior audiência do rádio brasileiro, por ser nacional, com equipe comandada pelo grande, Wagner Menezes. Aliás, a equipe deu um show de cobertura na final da Copa do Brasil. Estarei cobrindo também para este espaço no Estado de Minas, minha coluna on-line no nosso site, só para assinantes, e para meu Blog no Superesportes e meu canal de YouTube.
Chegaremos a Guayaquil embalados. Com muito orgulho, será o primeiro país em que entrarei já como cidadão americano, com meu passaporte novo. Uma benção que Deus concedeu a mim e à minha família. O passaporte mais poderoso do mundo, conquista para poucos. Marcos Coelho, da Tupi, será meu companheiro nessa jornada, lá no Equador. Ele que é jovem e cobre o Flamengo com maestria.
De Miami, vários voos fretados estão saindo. Há a Embaixada Fla-Miami por aqui. A confiança é grande, mas é preciso pés no chão e saber que não se ganha nada de véspera. Em decisão em partida única, tudo pode acontecer.
O Flamengo é favorito, mas daí a dizer que já ganhou há uma distância grande. Espero que tenhamos um grande espetáculo e que o futebol seja o grande vencedor.
A Conmebol deveria ter tirado a final do Equador, que vive graves problemas políticos e sociais, com a população revoltada. Porém, não há mais tempo. Achei ótima a ideia de jogo único na final, copiando a Champions League. Porém, na Europa há 50 países e inúmeras cidades em condições de receber a final. Na América do Sul, temos 10 países e pouquíssimas cidades com essa condição.
Talvez seja melhor a entidade repensar e voltar ao sistema antigo, com um jogo na casa de cada equipe. Tudo o que é feito para melhorar o nível do futebol eu apoio, mas é preciso repensar quando a coisa não funciona.
Conto com sua leitura e sua audiência. Espero, ano que vem, ver Atlético e América na Libertadores outra vez. É bom para Minas Gerais, é bom para o futebol brasileiro.