Tenho recebido milhares de mensagens em minhas redes sociais, perguntando o motivo da convocação de Daniel Alves, que não joga há dois meses e meio, está sem clube e que não atua como lateral há quatro anos, com péssimas passagens por São Paulo e Barcelona; de Gabriel Jesus, artilheiro que não faz gols; e Martinelli.
As respostas deveriam ser dadas pelo péssimo técnico Tite, mas ele sempre sai pela tangente, e na única pergunta pertinente, de uma repórter, foi grosseiro com a moça.
A minha opinião é a seguinte: quanto a Daniel Alves, Tite deve ter um pacto com ele, feito após a Copa da Rússia, da qual o lateral não participou por causa de uma cirurgia. Não há outra explicação para deixar de fora laterais que atuam e são campeões, como Marcos Rocha e Rodinei. Dizer que Daniel Alves “é de grupo” é outra balela. Conversando com um técnico que trabalhou com ele, esse me disse: “É egoísta, só pensa nele e não é nada bom de grupo”. Vou preservar o nome do treinador.
As respostas deveriam ser dadas pelo péssimo técnico Tite, mas ele sempre sai pela tangente, e na única pergunta pertinente, de uma repórter, foi grosseiro com a moça.
A minha opinião é a seguinte: quanto a Daniel Alves, Tite deve ter um pacto com ele, feito após a Copa da Rússia, da qual o lateral não participou por causa de uma cirurgia. Não há outra explicação para deixar de fora laterais que atuam e são campeões, como Marcos Rocha e Rodinei. Dizer que Daniel Alves “é de grupo” é outra balela. Conversando com um técnico que trabalhou com ele, esse me disse: “É egoísta, só pensa nele e não é nada bom de grupo”. Vou preservar o nome do treinador.
MARTINELLI E JESUS
Para esses dois casos encontro apenas uma explicação: ambos jogam no Arsenal, cujo diretor-executivo é Edu Gaspar, que jogou por muitos anos no time londrino. Gabriel Jesus fez cinco jogos pela Seleção na Copa da Rússia e nenhum gol. Foi reserva de Agüero, no City, por cinco anos, e quando Agüero foi embora, Guardiolla tratou de dispensar Jesus, contratando Halland. Quanto a Martinelli, foi jogador do Ituano, cujo dono era Juninho Paulista, hoje coordenador técnico de Tite. Não consigo encontrar outra explicação. Não posso dizer sobre outros interesses, pois não falo sobre o que não posso provar. Os internautas sugerem, mas eu não sou leviano. Prefiro acreditar que foi só mesmo para agradar a Edu Gaspar.
EU AVISEI QUANDO FOI EMBORA
Quando Gérson foi vendido ao Olympique de Marseille, há 18 meses, eu disse que ele voltaria correndo, pedindo para atuar pelo Flamengo. Não deu outra. Começou mal lá, mas com Sampaoli ainda jogou várias partidas. Com a demissão do técnico argentino, o novo treinador, o croata Igor Tudor, disse que não tem interesse na manutenção do jogador, pois ele entrega muito pouco em campo. Eu concordo com ele. Gérson, tecnicamente, é muito bom e sabe comandar o meio-campo de um time. O problema é que marca mal e não se entrega tanto. O Flamengo está disposto a abrir os cofres e recontratá-lo. No futebol brasileiro, vai deitar e rolar, pois estamos mal tecnicamente, com poucos jogadores de qualidade. Vejam que Pedro, Gabigol e Gérson, ídolos por essas bandas, fracassaram na Europa. Seria coincidência?
DINIZ É O MAIS COTADO
Não é só o Fluminense que quer renovar o contrato de Fernando Diniz por três anos. A CBF também está de olho nele, sabedora de que é um técnico que pensa no futebol pra frente, moderno, em busca do gol, como fazíamos no passado. Nem mesmo o fato de ele não ter títulos importantes pesa.
O presidente Ednaldo Rodrigues quer alguém que resgate o nosso verdadeiro futebol, desde as divisões de base até a seleção principal. Todos se cansaram de técnicos gaúchos, não pelo estado, que é espetacular, mas pelo futebol praticado lá, de força, pegada e porrada. Por isso a Seleção tem sido um fracasso a cada Copa.
Já passou da hora de mudar essa filosofia e se o presidente não procurar um técnico estrangeiro, tipo Jorge Jesus, vai conversar com Diniz e fazer uma avaliação com sua equipe de trabalho. Eu sou muito a favor. No meio de tanta mediocridade, de esquemas repetitivos e fracos, Diniz se salva, pensando como Telê, Carlos Alberto Silva e Luxemburgo. Futebol pra frente!
O presidente Ednaldo Rodrigues quer alguém que resgate o nosso verdadeiro futebol, desde as divisões de base até a seleção principal. Todos se cansaram de técnicos gaúchos, não pelo estado, que é espetacular, mas pelo futebol praticado lá, de força, pegada e porrada. Por isso a Seleção tem sido um fracasso a cada Copa.
Já passou da hora de mudar essa filosofia e se o presidente não procurar um técnico estrangeiro, tipo Jorge Jesus, vai conversar com Diniz e fazer uma avaliação com sua equipe de trabalho. Eu sou muito a favor. No meio de tanta mediocridade, de esquemas repetitivos e fracos, Diniz se salva, pensando como Telê, Carlos Alberto Silva e Luxemburgo. Futebol pra frente!