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Estado de Minas COLUNA DO JAECI

Pré-Libertadores é obrigação para o Atlético, um time tão caro

Tudo isso acontece porque o alvinegro foi incompetente, fez campanha pífia, que não condiz com o gasto em sua equipe


13/11/2022 04:00 - atualizado 13/11/2022 08:05

Cuca, treinador do Atlético
Cuca não foi feliz com o Atlético na temporada 2022 (foto: Yuri Edmundo/AFP)
Atlético Mineiro, Botafogo, América, Athletico-PR e Fortaleza disputam hoje uma das três vagas para a Libertadores de 2023. Duas delas para a pré-Libertadores e uma para a fase de grupos, a sexta vaga.
O Galo ficou o campeonato quase todo em sétimo lugar, colocação desonrosa para quem tem uma folha salarial tão alta, a terceira do país, perdendo apenas para Flamengo e Palmeiras, justamente as duas equipes que têm dominado o futebol brasileiro nos últimos cinco anos, exceção feita a belíssima campanha do próprio Galo, em 2021. 

A vitória sobre o Cuiabá, reascendeu as esperanças alvinegras, que chegou aos 55 pontos. Athletico 55. Botafogo 53. América 52. Fortaleza 52. Se o Galo vencer o Corinthians, hoje, na última rodada, poderá até entrar na fase de grupos, ficando em sexto lugar, desde que o Athletico-PR não vença o Botafogo. 
 
Caso o Atlético empate e o paranaense também, a sexta vaga ficará mesmo com o time de Felipão. Já o América teria que torcer por vitória do Athletico-PR, além ter vencer o Atlético-Go, o que é bem provável, para entrar na pré-Libertadores, já que mesmo que o Fortaleza ganhe, o Coelho ficaria com um triunfo a mais. O Galo só não pode perder, pois se América e Botafogo vencerem, ele ficaria fora até da pré-Libertadores.
 
Tudo isso acontece porque o alvinegro foi incompetente, fez campanha pífia, que não condiz com o gasto em sua equipe. Um time envelhecido, tecnicamente, quem em nenhum momento lembrou o campeão do ano passado. Não houve renovação, a falta de dinheiro e de um trabalho mais bem elaborado impediram. 
 
A dívida é monstruosa, mas nada que uma boa SAF não possa resolver. Será fundamental o Galo entrar na Libertadores, no ano mais importante da sua história, com a inauguração da Arena MRV.
 
Na pré-Libertadores as chances de classificação são grandes, pois, normalmente, se pega dois adversários fracos. Resta saber se os jogadores atleticanos terão essa consciência, para, pelo menos, buscar o empate com o Corinthians, que já está na fase de grupos da Libertadores e sonha com o terceiro lugar apenas para faturar um pouco mais.

Coelho


Já o América merece entrar na fase de grupos da Libertadores, pois faz campanha espetacular, dentro de suas limitações e receitas. Vagner Mancini tem mesmo a cara do Coelho: um técnico que tem o grupo nas mãos e que sabe montar um esquema de jogo, mesmo contra os mais poderosos. O América é sinônimo de organização, qualidade, competência e transparência. 
 
Com a criação da Libra, poderá ter receita maior, já que todos os clubes deverão ter fatia igualitária, o que é justo. Dessa forma, poderá alçar voos mais altos em busca de taças. 
 
Bateu na trave na Copa do Brasil, com duas belas campanhas. Quem sabe em 2023 possa ser o ano do Coelho? A torcida é que precisa se empenhar e crescer mais, para apoiar o time em todos os cantos do país.

 
É importante ver o América na Série A, sem riscos de queda, eliminando de vez aquela gangorra de subir num ano e cair no outro. O Coelho é nível A há algum tempo e pretende ficar entre seus pares por muitos e muitos anos.

Cruzeiro

Sei que o Brasileiro só vai começar em maio, mas é preciso o Cruzeiro se organizar para a Série A. É outra realidade, as receitas serão maiores e haverá dinheiro para contratações.

Ronaldo tem administrado com os pés no chão e a cabeça no lugar, mas, em determinadas situações, será preciso ousar mais. 

Sei que as dívidas são gigantes, mas que ele se associe a alguém que possa injetar dinheiro no clube. Saldar os compromissos com os credores, principalmente jogadores que vestiram a camisa azul, será fundamental para o sucesso do projeto. 

A Justiça precisa decidir o que fazer com as dívidas dos clubes no quesito SAF. Será que o que ficou para trás não será de responsabilidades das SAFs? Esse é o grande questionamento dos credores! 

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