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Estado de Minas COLUNA DO JAECI

Bastidores da Copa do Catar: encontro de feras

Convidado pelo ex-lateral-esquerdo da Seleção Brasileira e diretor do Real Madrid, Roberto Carlos, fui ao hotel Fifa, onde estão hospedados os ex-jogadores


23/11/2022 09:50

Roberto Carlos, ex-lateral da Seleção Brasileira e diretor do Real Madrid
Roberto Carlos, ex-lateral da Seleção Brasileira e diretor do Real Madrid (foto: Oli SCARFF / AFP)
Convidado pelo amigo, ex-lateral-esquerdo da Seleção Brasileira e diretor do Real Madrid, Roberto Carlos, fui na noite de ontem ao hotel Fifa, onde estão hospedados os ex-jogadores, convidados da entidade para a Copa do Catar.

Numa mesa grande, juntei-me a ele, ao pentacampeão Gilberto Silva, Diego Lugano, Davi Trezeguet, Paul Brighten, da Entourage Sports e Entertainment – que fez o documentário sobre a conquista do penta, que está na Netflix, um cara incrível, de competência rara.

Estavam lá também Petkovic, sérvio, ex-jogador e hoje comentarista de TV; o ex-goleiro Júlio César; o empresário de futebol Gilmar Veloz e mais uma galera bem legal. O papo, é claro, futebol.

 

Trezeguet


Tive a oportunidade de bater um papo com David Trezeguet, um dos grandes atacantes do futebol francês, que me disse que sua seleção é muito forte e deverá brigar pelo tricampeonato mundial. Elogiou muito os jogadores de meio-campo, substitutos de Kanté e Pogba, que não foram convocados por contusão, e o atacante Giroud, que marcou seus dois primeiros gols em Copas do Mundo, já que passou em branco na Rússia, mesmo com a França campeã. Trezeguet é um gentleman e me recebeu muito bem.

 

Bebida alcoólica

Como é sabido por todos, nos hotéis há sim bebida alcoólica, mas com preços bem salgados. Para que vocês tenham uma ideia, uma garrafa de champangne Tatinger, que nos Estados Unidos custa cerca de 50 dólares, por aqui está na casa dos 500 dólares, ou R$ 2.500 reais.

Normalmente os estrangeiros é quem têm condições de gastar essa pequena "fortuna", pois o povo catariano não tem acesso a bebida alcoólica, principalmente pela religião mulçumana, haja vista que nas ruas os bares e restaurantes não vendem. Cerveja, por exemplo, há, sem álcool. 

Arquitetura futurista


Esta é a minha quinta vez no Catar, e a cada chegada por aqui percebo o quanto a arquitetura ultra futurista está presente. O hotel onde estão os ex-jogadores, convidados pela Fifa, por exemplo, Fairmont, é espetacular, coisa que a gente só vê em filmes de Hollywood. Dois prédios, gigantes, apontam um para o outro, com curvas minuciosamente desenhadas. Lá dentro, um luxo só, elevador com poltronas, todo espelhado, e no restaurante, com terraço, uma vista belíssima do golfo arábico, é assim que eles gostam de chamar por aqui, pois para o povo árabe o Golfo Pérsico é para iranianos e outros povos do lado de lá, na antiga Mesopotâmia.

O Catar gastou mais de R$ 1 trilhão para fazer esta Copa do Mundo, e confesso a vocês, está tudo espetacular. Quem mete o pau são as aves de mau agouro de sempre.

Nos 73 países que já visitei, sempre cumpri as leis e regras locais. Portanto, quem quer contestar o alcorão ou o islamismo é melhor não vir aqui.

Claro que todos queremos liberdade para mulheres, nenhum tipo de preconceito e por aí vai. Mas, são assuntos pertinentes ao país, e cabe ao povo daqui tomar suas decisões.  Ninguém de fora pode mudar uma cultura milenar.

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