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Estado de Minas COLUNA DO JAECI

Holanda derrota os Estados Unidos e está nas quartas de final

A Holanda foi três vezes vice-campeã do mundo, com times fantásticos, o último deles em 2010, na África do Sul. Já o futebol norte-americano cresceu muito


03/12/2022 14:32 - atualizado 03/12/2022 14:39

Jogadores da Holanda comemoraram a vitória sobre os EUA, que valeu vaga nas quartas de final da Copa do Catar
Jogadores da Holanda comemoraram a vitória sobre os EUA, que valeu vaga nas quartas de final da Copa do Catar (foto: Raul ARBOLEDA / AFP)
DOHA - A Holanda garantiu vaga nas quartas de final da Copa do Mundo do Catar, ao derrotar os Estados Unidos por 3 a 1, em jogo movimentado, onde as duas equipes procuraram o gol. Apesar do poderio técnico holandês, o time norte-americano mostrou evolução, encarando o adversário e criando muitas jogadas de gols. Pecou na defesa, em falhas de marcação, bisonhas, que proporcionaram os dois primeiros gols do time holandês.

Os Estados Unidos começaram em cima, não respeitando a Holanda e buscando a vitória e já no primeiro ataque, quase marcarem. No banco holandês havia um grande estrategista, Louis Van Gall, que não faz gesto à beira do campo, não grita, mas que conhece futebol como poucos.

A Holanda foi três vezes vice-campeã do mundo, com times fantásticos, o último deles em 2010, na África do Sul. Já o futebol norte-americano cresceu muito.

Eu, como cidadão americano, que vivo lá há seis anos, acompanho de perto essa evolução. E lembro-me muito bem da primeira Copa que cobri in loco, em 1994, justamente lá, como eles deram trabalho para o Brasil, que venceu por 1 a 0, gol de Bebeto, em Palo Alto. Aquele time tinha o ídolo, Alex Lalas, como o grande nome.

Os Estados Unidos pressionavam, mas, foi a Holanda quem marcou. Jogada rápida pela direita, cruzamento e Depay, livre, na entrada da área, fuzilou. Holanda 1 a 0. Um erro de marcação crasso.

A próxima Copa, em 2026, será sediada por Estados Unidos, México e Canadá, em conjunto. Serão 60 jogos nos Estados Unidos, 10 no Canadá e 10 no México.

Com certeza até lá, o futebol norte-americano irá evoluir ainda mais, para quem sabe, tentar avançar à uma semifinal, por exemplo. O futebol está nivelado por baixo, no mundo, e uma seleção aplicada, bem armada e com o técnico competente, pode sim ir longe.

Se analisarmos bem, os Estados Unidos jogaram um primeiro tempo melhor, mas foram castigados pelo segundo gol, marcado por Blind, em jogada semelhante ao primeiro gol. Blind recebeu o cruzamento da direita, e fuzilou da marca do pênalti. 2 a 0 e fim da primeira etapa.

O segundo tempo começou com a gigantesca vantagem da "Laranja Mecânica", pois era muito difícil para os Estados Unidos, tirar dois gols de diferença. Pulisic cobrou escanteio da direita. Ream dominou e chutou forte. Noppert espalmou e Gakpo salvou a Holanda, em cima da linha. Pelo menos era um jogo aberto, com as duas equipes procurando o gol.

Os Estados Unidos não fizeram retranca e atacaram do começo ao fim. Meckennie recebeu na entrada da área e chutou forte, por cima do gol. Depay fuzilou da entrada da área. Turner fez excepcional defesa.  Wright recebeu um presente da defesa holandesa, ficou livre, pela direita, mas tirou demais e perdeu o ângulo. Quando chutou, Dumfries salvou quase em cima da linha. No lance seguinte, porém, os Estados Unidos marcaram. Cruzamento da direita feito por Pulisic, Wright toca de calcanhar e faz um golaço. 2 a 1.

O jogo ficou quente e a torcida americana começou a acreditar no empate. 44.846 pagantes estiveram no Khalifa International Stadium. Mas a Holanda não queria ver zebra por perto. Dumfries recebeu o cruzamento da esquerda e, sozinho, tocou para o fundo do gol, sem chances para o goleiro americano. Holanda 3 a 1, e um balde de água fria na tentativa de recuperação norte-americana.

A gente sabe da força holandesa e da qualidade do futebol dos países-baixos, mas os Estados Unidos jogaram de igual para igual, querendo vencer, criando inúmeras situações. O povo norte-americano pode se orgulhar de sua seleção, e criar uma boa expectativa para a Copa do Mundo de 2026. Eu fiquei orgulhoso com o que vi.

Rei Pelé


Todas as nossas orações pela recuperação do nosso Rei Pelé, o Atleta do Século, um mito. Conversando aqui com o companheiro de tantas Copas e jornadas, mundo afora, Luíz Prósperi, ele usou uma frase que me comoveu: "Sempre pensei que o Pelé era imortal. Quando o vi de bengala, em 2016, durante uma entrevista exclusiva, que fiz com ele, fiquei assustado. Ali a ficha caiu e eu vi que o Rei um dia também vai nos deixar".

Estou ficando velho e muito emotivo. Sou grato ao Rei por tudo o que ele fez pelo Brasil, e pelas três entrevistas exclusivas que me deu. Jamais esquecerei. Que Deus o mantenha vivo, lúcido e sem sofrimento. Vida Longa ao Rei.  

 

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