Zico, Júnior, Falcão, Cerezo, Luizinho, Reinaldo, Éder, amigos até hoje. Cafu, Ronaldinho Gaúcho, Dida, enfim, uma geração vencedora de gênios da bola e amigos que gostam da gente. Tenho frequentado, quase todos os dias, o Fairmont Hotel, de uma arquitetura ímpar, que mais parece um escorpião. Lá é o quartel-general da Fifa e seus convidados.
Toda noite, entre uma taça de champagne e de vinho, convivo com ex-jogadores, conhecidos, novos amigos que gostam de conversar comigo, principalmente sobre futebol.
Como a França chegou à final da Copa do Mundo, junto com a Argentina, encontrei vários campeões de 1998, como Thuram, Djorkaeff e Karembeu. Gravei com o ex-lateral e meio-campo franceses para o meu Instagram e fiz para meu Blog no Superesportes e meu canal de YouTube uma bela entrevista com Karembeu, que você pode conferir lá.
Papo vai, papo vai, Karembeu me chamou para sentar em sua mesa e conversamos bastante sobre aquele Mundial de 1998 e sobre a decisão de amanhã. Ele não tem dúvida de que a França vai ganhar.
Aproveitei para treinar meu francês, que anda enferrujado, mas a entrevista foi numa mistura de português com espanhol (portunhol) justamente para meu telespectador entender bem. Passamos a nos seguir na rede social e trocamos telefone. Karembeu é top de linha.
São amigos também. Como gosto de conviver com esses caras. São simples, não pintam o cabelo e jogaram demais. Honraram as camisas que vestiram e formaram verdadeiros esquadrões em suas seleções. Me despedi de Karembeu e logo encontrei o ex-goleiro Dida e sua esposa, Lúcia.
Meu filho, João Tadeu, é amigo de Luiz Miguel, filho deles, pois estudaram juntos na EABH. É sempre bom encontrar o casal que tanto gosto. Dida foi um monstro no gol, um dos melhores que já vi. Simples, humilde e mais reservado, me contou que agora está tirando a licença para treinador de goleiros. Ele foi auxiliar no Milan, mas, para exercer a função como número 1, precisa ter o registro, a licença.
Na Europa funciona assim. Pena que Dida não joga mais, pois se estivesse no gol brasileiro com certeza evitaria o gol da Croácia. Alisson tem o braço curto e não pega uma bola que vai no gol. Dida ficará aqui até segunda-feira e ainda vamos nos encontrar.
Enfim, como escrevi outro dia, não é sobre perder ou ganhar, é muito mais que isso. Esses caras que citei, e outros não nominados aqui, me representam e muito. É com eles que gosto de estar, de conversar, de falar sobre futebol. Minha admiração por eles é infinita e jamais acabará. Obrigado pelo carinho e receptividade comigo.
Último tango em Doha
Como sou um admirador do futebol, vejo tudo que é jogo, percebi a força dos franceses, que aliás têm seleção para mais três Copas do Mundo, e dos argentinos, que têm em Lionel Messi seu grande gênio. Enquanto o Brasil se iludia com jogos inexpressivos, os hermanos foram pelo mundo, enfrentando, principalmente europeus.
O resultado está ai: o Brasil em casa e a Argentina aqui, disputando a final do torneio. Já declarei minha torcida por Messi. Acho que ele merece fechar com chave de diamante a sua vitoriosa carreira. Ele nos brinda há duas décadas com sua genialidade, toque, dribles e gols.
Também gosto de Mbappé, único substituto de Messi, e CR7, que em breve vão parar, mas ele já foi campeão do mundo, aos 18 anos, e terá, pelo menos, mais três Copas pela frente. Umas das duas seleções será tricampeã mundial. Amo os franceses, mas, domingo, meu escolhido é Messi.
Portanto, dançarei um belo tango pelas ruas de Doha, para me despedir dessa Copa do Mundo, para mim, a melhor da história. Porém, não ficarei triste se ouvir La Vie En Rose, nas ruas do Catar. Seja quem for a campeã, a Copa Fifa estará em muito boas mãos. E assim a gente vai contando mais uma história desse esporte que amamos. Façam suas apostas, as minhas fichas eu deposito todas em Messi e cia.