Jornal Estado de Minas

coluna do jaeci

O futebol está chato e cheio de 'mi, mi, mi'

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O zagueiro está em sua área e o atacante ameaça fazer o cruzamento. Imediatamente, o defensor põe as duas mãos para trás, por medo de um toque, ainda que involuntário, e da marcação de uma penalidade, pelo árbitro ou pelo VAR. O goleiro está de posse da bola, faz a reposição, e no movimento dos braços, a mão toca no rosto do adversário e o VAR recomenda que o árbitro vá ao monitor, marcar uma possível penalidade.



Isso aconteceu no sábado, no jogo entre Atlético Mineiro e Athletic. Felizmente, o árbitro foi ao monitor e percebeu que nada demais aconteceu. Porém, há os mais rigorosos, que marcam penalidades nesses casos. Pior é ouvir ex-árbitros, que erraram em lances capitais, comentando que o “pênalti” deveria ser marcado.

Pelo amor de Deus. A International Board deveria rever essa questão, pois os zagueiros precisam dos braços abertos para ter o equilíbrio necessário. Antigamente havia a interpretação do árbitro. Bola na mão e mão na bola. Bola na mão, quando não havia a intenção de cortar a jogada. Mão na bola, quando era intencional.

Atualmente, em qualquer canto do mundo, a gente vê os zagueiros com os braços para trás, com medo de a bola tocar neles, ainda que involuntariamente. Quem já jogou bola sabe muito bem do que estou falando. Você usa os braços o tempo todo, para o equilíbrio do corpo. Os árbitros têm errado de forma assustadora, marcando penalidades, que no passado, jamais seriam marcadas.



Outro lance comum é quando um jogador dribla o outro e há um contato do braço ou mão no rosto do adversário. É involuntário, a não ser que haja uma cotovelada, de propósito. O futebol está chato, as regras foram mudadas para pior e ninguém suporta mais essas decisões esdrúxulas do VAR e da arbitragem.

É preciso rever e dar mais liberdade, principalmente aos zagueiros, que vão na jogada, com os braços para trás, com medo de cometer a penalidade. Chega de tanta hipocrisia. O futebol moderno está ficando chato ao extremo. A mesma coisa é a questão do impedimento, que, finalmente está sendo revista. O atleta está com o “nariz” um pouco à frente do marcador, e os bandeiras assinalam o impedimento. Isso é vergonhoso! Quantos títulos foram perdidos com gols absolutamente mal anulados?

Terça-feira (14), pela Champions League, no jogo City x Leipzig, o árbitro marcou uma penalidade contra os alemães, quando o zagueiro deles subiu, de costas, e a bola bateu em seu braço. Não houve a penalidade, mas, chamado pelo VAR, o árbitro reviu o lance e, equivocadamente, marcou o pênalti. Naquele momento, o jogo estava 0 a 0. O City enfiou 7 a 0, com cinco gols do “extraterrestre” Haaland, mas não precisava dessa penalidade inexistente.

A Fifa deveria recomendar a International Board a rever essa situação e mudar a regra, voltando ao passado. Intenção de por a mão na bola, sim, é penalidade. A bola bater na mão de um atleta, sem que ele tenha a intenção de tocá-la, jamais deveria ser pênalti.




Outra coisa, mas em relação aos treinadores. Atualmente, o que a gente vê é saída de bola equivocada, erros grosseiros que resultam em gols. Outro dia, conversando com nosso Grande Chefe, doutor Álvaro Teixeira da Costa, nosso diretor-presidente dos Diários Associados, ele me disse: “Jaeci, se a bola está na área do adversário e longe do gol do oponente, melhor para o oponente, já que não há ameaça ao gol adversário. E ainda há os erros de saída de bola, que, geralmente, se transformam em gols”. Doutor Álvaro tem toda a razão. Os treinadores devem rever esse conceito. Ficar tocando bola para trás, faz o tempo passar e a ameaça aos goleiros é iminente.


ZICO E RONALDO


Foi um colírio para os amantes do futebol ver Zico e Ronaldo Fenômeno, juntos, no excelente programa, “Altas Horas”, comandado pelo brilhante Serginho Groisman. Dois ídolos, dois gênios da bola e dois caras de grande caráter. Ronaldo disse que aprendeu muito com Zico, num dia em que estava a porta do vestiário do Flamengo e os jogadores passavam e não davam autógrafos.

Frustrado, o garoto já ia embora, quando Zico chegou e o atendeu. Até hoje ele guarda o autógrafo do seu maior ídolo.
 Conheço Zico há 40 anos, sou seu amigo e já pude atestar sua gentileza com os fãs mundo afora. E um detalhe: Zico jamais me negou uma entrevista e quando batemos papo, pelo zap ou mesmo telefone, está sempre solícito. Jamais deixou de me atender. Que diferença para a geração “nutella”, que se acha acima do bem e do mal. Por isso, sou saudosista sim. Tudo que é bom e que minha geração viveu, gostaria que voltasse. Utopia da minha parte!


NÍVER


Nosso diretor executivo, Zeca Teixeira da Costa, aniversaria amanhã, dia 21. Ele e Ronaldinho Gaúcho, um dos maiores ídolos da história do Galo. Coincidência! Alguém aí sabe o time do Zeca? (risos). Meu caro Zeca, meus parabéns, saúde, sempre ao lado de sua linda família, e muitas conquistas. Você é um irmão que a vida me deu e espero que possamos comemorar muitos e muitos anos de vida. PS: o champangne é por sua conta (risos). Felicidades meu irmão.