Conversei com meu amigo Roberto Carlos, embaixador do Real Madrid, na quarta-feira, sobre a possibilidade de Carlo Ancelotti, assumir a Seleção Brasileira. O técnico italiano tem contrato com o Real até 2024 e já declarou que por ele “ficaria no clube para o resto da vida”. Roberto me disse: “Vai depender do jogo de quarta-feira, dia 5, no Camp Nou, entre Barcelona e Real Madri, pela Copa do Rei”. No jogo de ida, no Santiago Bernabéu, casa do Real, o time merengue perdeu por 1 a 0 e agora precisa vencer por dois gols de diferença para chegar à final da competição. Será que uma nova derrota para o time Culé poderá realmente culminar na demissão de Ancelotti, já que o Real Madri deve avançar na Liga dos Campeões, pois vai pegar o Chelsea?
Campeonato Espanhol
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Salário seria problema
Obsessão
O presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, que atende aquilo que a torcida deseja e que não quer entrar em choque com ninguém, está à espera de Ancelotti, seu plano A, mas também deixa o português, Jorge Jesus, de sobreaviso, como plano B. Ele já foi convencido que José Mourinho é retranqueiro e que não seria um bom nome. Jorge Jesus é bem mais barato que Ancelotti, já anunciou que não vai renovar com o Fenerbaçe, da Turquia, e sonha em voltar ao futebol brasileiro, onde brilhou na temporada de 2019, com o Flamengo. Há um grande lobby para que ele seja o treinador. Ednaldo Rodrigues vai para a Europa agora no começo de abril, e já garantiu que até maio, a Seleção terá um novo treinador. Entre os técnicos brasileiros somente, Fernando Diniz, tem chances de assumir. Cuca, Mano Menezes e Dorival Júnior são carta fora do baralho na cabeça do presidente da CBF. Portanto, hoje, se alguém quiser apostar suas fichas, que as ponham em Ancelotti ou JJ. Eu poria 70% em JJ e 30% em Ancelotti.