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Estado de Minas COLUNA DO JAECI

Dois últimos anos para os times brasileiros ganharem o Mundial de Clubes

A diferença abissal do futebol europeu para o sul-americano não vai nos permitir ganhar a competição 'nunca mais'


02/04/2023 04:00 - atualizado 02/04/2023 07:29

Time do Flamengo no jogo em que foi eliminado pelo Al-Hilal, na última edição do Mundial de Clubes
Flamengo foi eliminado pelo Al-Hilal na última edição do Mundial de Clubes (foto: Fadel Senna/AFP - 7/2/23)
O futebol brasileiro tem prazo para tentar ganhar o Mundial de Clubes: este ano e em 2024. A partir de 2025, a competição será disputada de outra forma, com 32 equipes, sendo 12 da Europa, o que vai dificultar conquista nossa. Atualmente, a gente tem dificuldades para ganhar, mesmo no atual formato no qual o campeão da Libertadores enfrenta o campeão europeu, depois de passar por semifinal. O Brasil não ganha o caneco, desde 2012, quando o Corinthians bateu o Chelsea, no Japão. De lá para cá, fracassos e derrotas nas semifinais vergonhosas. 

Anterior a isso, o Mazembe eliminou o Internacional, O Raja despachou o Atlético Mineiro. O Tigres mandou o Palmeiras pra casa, e o Al-Hilal, recentemente, humilhou o Flamengo. Derrotas que envergonharam o futebol brasileiro e nos deixaram mais distantes de uma conquista.

A Fifa só vê cifrão em sua frente e não perderia a chance de organizar um torneio onde terá mais ações de marketing e, principalmente, mais faturamento. É assim que as entidades do mundo todo fazem. A Copa do Mundo de 2026, sediada em conjunto por Estados Unidos, México e Canadá, terá 48 seleções e mais de 100 jogos. Se com 32 seleções há jogos sofríveis, imaginem com 48!

A Fifa não está nem aí para o nível técnico. Ela quer encher os cofres da entidade com euros e dólares, como se fosse um grande banco. Nem mesmo os principais clubes europeus conseguiram barrar o novo projeto de Mundial de Clubes, que já estará em vigor em 2025. A maioria dos principais clubes era contra. Porém, lutar contra o sistema é uma luta inglória!

Dessa forma, o futebol brasileiro terá apenas mais dois anos para tentar ganhar um título, isso se o campeão da Libertadores nesta temporada e na próxima for brasileiro. A diferença abissal do futebol europeu para o sul-americano não vai nos permitir ganhar a competição "nunca mais". Com 12 clubes europeus, nossa missão será quase impossível. 

Flamengo e Palmeiras já estão garantidos em 2025, pela métrica das últimas edições da Libertadores, assim como Chelsea, Real Madrid. A Ásia terá quatro vagas, África quatro, Concacaf quatro, Conmebol seis, Oceania uma e o país-sede uma. Portanto, torcedores, não percam tempo em vender carros, casas ou ficar endividados por anos para ver seu time na disputa do Mundial.

As chances de um time da América do Sul ou de outro continente ganhar serão diminutas ou quase zero. 

Quem ganhou, ganhou, quem não conseguiu, adeus! A Europa é o berço do futebol há tempos. Ainda bem que a Argentina foi campeã do mundo e freou a corrida europeia, que vinha desde 2006, nas Copas do Mundo.

Isso, porém, não quer dizer muita coisa, pois o futebol europeu é vitrine mundial, principalmente pela Champions League, que hoje é vista pela população brasileira, já que os jogos passam também na TV aberta.

Jogada de marketing


Neymar apareceu nas redes sociais "chateado" por ter, supostamente, perdido 1 milhão de euros num jogo de pôquer. Na verdade, não passou de estratégia de marketing, e Neymar, criticado por alguns jornalistas, ainda tirou onda com eles. A mim não interessa esse tipo de notícia. O dinheiro é dele, e ele faz com o dinheiro o que bem entender. 

Neymar já ajuda muita gente, com o Instituto Neymar, o que é louvável. É preciso que tenhamos mais preocupações em criticá-lo ou elogiá-lo pelo que faz em campo, e não pelo que faz em sua vida particular.

Fora da Fifa e da Conmebol

Nos últimos sete anos, Fernando Sarnei, vice-presidente da CBF, foi representante brasileiro na Fifa e Conmebol, com cargo de diretoria. A medida foi tomada porque o ex-presidente Marco Polo del Nero não viajava - Fernando assumiu essa função.

Semana passada, ele sofreu um duro golpe ao ser tirado dos dois cargos pelo atual presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, que reivindicou o direito de assumi-los. 

Fifa e Conmebol concordaram, e hoje o atual presidente é o dono dos cargos. Além de alta remuneração, quem ocupa o cargo de diretoria na Fifa e Conmebol tem prestígio, viaja em Primeira Classe e está nos principais eventos do futebol mundial. 

Fernando Sarnei fala seis idiomas, é muito bem quisto por todos os diretores, membros das confederações, mas nem isso foi capaz de segurá-lo nos cargos. Ele ficou chateado, pois não foi comunicado pelo atual presidente, nem em conversa amistosa. 

A presidência da CBF foi oferecida a Fernando Sarnei em várias oportunidades, mas ele sempre declinou da ideia. A convivência com o atual mandatário vai ficar difícil depois desse episódio.

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