O atacante Hulk completou 79 gols pelo Atlético sendo 25 em cobranças de penalidades, em 129 jogos, o que dá uma média de 0,6 gol por jogo. Não é uma marca emblemática, mas, para um veterano de 36 anos, ainda é louvável. Muita gente questiona o fato de Hulk ter marcado 25 gols em cobranças de penalidades, mas ele marcou 54 em cabeçadas ou chutes. É bom lembrar que os gols em penalidades são válidos e não vejo nenhum problema nisso. Não é demérito e sim mérito. Zico e Roberto Dinamite eram artilheiros e cobravam muitas penalidades. É do jogo. Hulk está de parabéns por ter se tornado ídolo da torcida em apenas dois anos, e já está no coração da massa atleticana, entre os melhores de todos os tempos.
Um fiasco na Seleção Brasileira
Por outro lado, se Hulk é um baita artilheiro nos clubes pelos quais passou, o mesmo não podemos dizer em sua carreira na Seleção Brasileira. Em 49 jogos oficiais, ele não conseguiu fazer um gol sequer. Pela Seleção Olímpica, em 2012, na Olimpíada de Londres, fez o gol da derrota brasileira para o México, por 2 a 1, ficando com a medalha de prata. Em amistosos, fez 11 gols. Hulk também participou do vexame dos 7 a 1 para a Alemanha, no Mineirão. O ataque brasileiro era formado por Bernard, Fred e Hulk, que, naquela ocasião, foi vaiado por torcedores atleticanos, americanos e cruzeirenses. Outro detalhe é que, exceto no Porto, onde foi ídolo e campeão português, Hulk nunca despertou o interesse de um gigante europeu e construiu sua carreira no leste europeu, no Zenit, da Rússia, e na China.
Gramado ou terrão?
O Mineirão, que virou palco de shows e “eventualmente” é usado para o futebol, mais parece um terrão. O que levanta de areia quando os atletas estão jogando é uma grandeza. O que vimos, principalmente nos jogos do Galo, é preocupante, pois prejudica a atuação dos atletas e a bola não rola. É preciso que o governo do Estado defina logo a questão do estádio com a Minas Arena. O Cruzeiro precisa e muito jogar no Gigante da Pampulha para ter condições de fazer uma campanha digna no Brasileirão. O torcedor tem se manifestado, de forma pacífica, e espera uma solução. Com as taxas atuais, Ronaldo Fenômeno, dono do clube, já disse que não tem acordo, e, dessa forma, tão logo o Galo inaugure sua arena e comece a jogar lá, o Mineirão servirá apenas para shows e outros eventos que não sejam esportivos. Uma pena que não haja sensibilidade por parte do governo do estado.
Landim se acha o maioral
O presidente do Flamengo, Rodolfo Landim, se acha o maior dirigente do mundo quando o assunto é criação da Liga de Futebol. Bate o pé, faz beicinho, e acha que seu clube tem que ter todas as vantagens, em detrimento das outras 19 equipes. É preciso que ele entenda que tem que repartir o bolo, leia-se, cotas de TV, em partes igualitárias, para quer todos os clubes tenham o direito de contratar e formar bons times. Claro que quem vende mais pay per view vai arrecadar mais, o campeão levará mais dinheiro e por aí afora. Porém, na divisão de cotas, é preciso que haja isonomia, pois o Flamengo não é melhor que ninguém. Se eu fosse os outros 19 presidentes de clubes deixaria ele falando sozinho e formaria a Liga sem a participação do Flamengo. Duvido que ele não recuaria imediatamente, pois se não se enquadrar com os demais, vai jogar contra quem? A vaidade dos dirigentes brasileiros é uma coisa absurda.