Jornal Estado de Minas

Coluna do Jaeci

Paulinho entra para a história com dois gols na inauguração da Arena

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A Arena MRV foi inaugurada, oficialmente, ontem, com a vitória do Galo sobre o Santos por 2 a 0, gols de Paulinho. O torcedor está em êxtase pela belíssima obra, um dos estádios mais modernos do mundo. Claro que quem não tem a casa própria fica com uma ponta de inveja, mas é bom dizer que estádio não ganha taças, se ganhasse, as equipes que já teriam sua casa própria há anos, seriam campeãs todos os anos. O que ganha títulos e troféus são os grandes times, e, nesse momento, o Atlético tem uma equipe bem mediana, com vários jogadores envelhecidos, tecnicamente. Mas ontem foi dia de festa, de orgulho para que é alvinegro. Um sonho, realizado a preço exorbitante – a obra estava orçada em R$ 450 milhões, mas custou quase o triplo, e a dívida chegou a R$ 1,8 bilhão. Mas o torcedor não está nem aí, quer curtir a obra, se vangloriar e gritar aos quatro cantos: “nós temos estádio, é novo, é moderno, é belíssimo”. Claro que os rivais vão criticar e achar defeito. Vi várias memes sugerindo que é um “bumbum de zebra”, mas isso vai soar como inveja. Depreciar aquilo que não se tem, não é uma coisa legal.




 
Acompanhei, durante todo o dia de ontem, a chegada de torcedores na nova arena. Todos orgulhosos, tirando fotos, registrando o momento histórico. Sim, histórico, pois ter um estádio próprio, é uma coisa gigantesca. O torcedor não quer saber quem fez a obra, quanto gastou ou quanto ainda vai gastar. Ele quer estar lá, no momento mais importante da história do clube. O jogo de ontem, daqui a algumas décadas, vai ser como aquele na Rua Javari, quando Pelé fez um gol antológico e todo mundo disse que estava lá no estádio, que tinha capacidade para apenas 3 mil torcedores. O estádio do Galo tem capacidade para 46 mil torcedores, mas garanto que, no futuro, milhões de pessoas dirão que estavam lá. Faz parte do folclore. É importante dizer que tudo o que girar em torno do espetáculo será revertido para o próprio Galo. Chega de pagar taxas absurdas no Mineirão. Agora a história será contada de forma diferente. Parabéns ao clube, aos torcedores e a todos que, direta ou indiretamente, participaram da proposta de construir um estádio para o Atlético. Aliás, quero agradecer as milhares de mensagens pela minha coluna de ontem, quando contei os bastidores da verdadeira história da ideia de construir a Arena MRV. Minha homenagem ao doutor José Salvador, dono do Mater Dei, foi mais que justa. Que bom poder homenagear alguém em vida. Como dizia minha saudosa mãe, “quem quiser me dar flores, que me dê em vida”.

Sampaoli jogou a toalha

O péssimo técnico Jorge Sampaoli, encrenqueiro, mau-caráter, já jogou a toalha no Flamengo. Sabe que sua demissão é questão de tempo, pois os jogadores não o suportam, e nem ele se suporta. Na entrevista coletiva, após o empate com o Inter, sábado, apareceu palitando o dente, num completo desrespeito aos profissionais que lá trabalhavam. A incompetente diretoria do Flamengo, comandada por Rodolfo Landim, vai pagar mais uma alta multa, em torno de R$ 30 milhões. O jornalista Renato Maurício Prado sugere que o Flamengo ponha o lateral Filipe Luís como novo treinador, e que mande o argentino embora antes da decisão da Copa do Brasil com o São Paulo. Como me abstive de torcer pelo Flamengo enquanto Sampaoli for o treinador, vou torcer para meu amigo Dorival Júnior. Tivesse o futebol brasileiro 10 Dorival Júnior e estaríamos em outro patamar. Um homem reto, transparente, ótimo caráter e um baita treinador. Mas, no país da impunidade, violência e de políticos corruptos, com algumas poucas exceções, não há como esperar muita coisa. Uma vergonha o comando do Flamengo. Aliás, a falta de comando num time milionário, que gasta R$ 500 milhões com a folha salarial, anualmente.