O Estado de Minas começa, hoje, sua nova fase, em tabloide, com mais conteúdo e qualidade pra vocês. O jornal estará mais leve, mais solto e com muito mais informação. Não à toa estamos na vanguarda. Com lisura, transparência e decência, nosso novo diretor-presidente, Josemar Gimenez, tem planos robustos para a empresa. Esse novo formato faz parte do planejamento da equipe que hoje comanda os Associados.
Hoje, eu quero falar da falta de profissionalismo e transparência no Flamengo. O atual presidente, Rodolfo Landim, e sua trupe tiveram uma derrota acachapante na reunião do conselho deliberativo, na quinta-feira (14). Ele queria aumentar o tempo de mandato para quatro anos, sem reeleição. Perdeu por unanimidade. Também perdeu em sua proposta de não permitir que membros da diretoria sigam também a carreira política, fato que deu confusão e a votação foi encerrada.
O Flamengo é uma bagunça só, um barril de pólvora que pode explodir a qualquer momento, a começar por hoje, em caso de derrota no jogo de ida da decisão da Copa do Brasil, no Maracanã – o jogo de volta será domingo que vem, no Morumbi. Felizmente, o Flamengo tem um conselho deliberativo formado por gente séria e decente, que não se vende por nada.
Gabigol, que está pedindo R$ 2.6 milhões por mês para renovar, manda e desmanda no clube. Para peitar Marcos Braz, vice de futebol e seu desafeto, está apoiando o fraquíssimo Sampaoli, que está com os dias contados no clube. Só mesmo o presidente Rodolfo Landim o quer. Como um ditador, banca o treinador, que tem campanha pífia e um histórico dos piores em questão de relacionamento.
Como pode o futebol brasileiro, falido, quebrado e desorganizado, pagar R$ 2,6 milhões a um jogador, que além de tudo, vive péssima fase. Aliás, Gabigol é aquele que fracassou na Europa, ficou um ano na reserva de Inter de Milão e Benfica. A desculpa é que não teve oportunidade. Não teve porque foi muito mal nos treinos e havia gente melhor que ele para atuar.
No Brasil, manda e desmanda. Quer ser comparado a Zico, mas nunca será. Não engraxaria a chuteira de treino de Nunes, artilheiro das decisões, quanto mais a de Zico, maior ídolo da história do Flamengo e um dos maiores jogadores de todos os tempos.
Como me abstive de torcer pelo Flamengo nesta temporada, pois não concordo com a covardia que fizeram com Dorival Júnior, atual campeão da Copa do Brasil e Libertadores com o próprio Flamengo, vou mesmo querer ver o Dorival bicampeão. Ético, correto, sem esquema com ninguém e um baita treinador, merece ser bicampeão, consecutivamente, e dar ao São Paulo sua primeira Copa do Brasil. Que os deuses do futebol estejam no Maracanã, esta tarde, e no Morumbi, no domingo que vem, e que Dorival e sua equipe ergam o troféu. A justiça dos homens é falha, mas a divina, jamais.