Durante a semana, depois do vexame do empate com a Venezuela, houve uma polêmica em torno de Neymar. Boa parte da imprensa séria entende que ele não deveria fazer mais parte do grupo da Seleção Brasileira, por ser uma laranja podre em termos de comportamento e por não ter futebol que dele se espera.
Apontado, há alguns anos, como único craque brasileiro em atividade, Neymar ficou aquém do que dele se esperava e no time canarinho é um vexame só. O cai, cai em 2018 na Rússia, o fracasso em 2022 no Catar e as seguidas contusões são coisas típicas de quem não é um atleta de verdade. No PSG, em 6 anos, com salários de mais de R$ 1 bilhão no período, jogou apenas 174 jogos, num prejuízo gigantesco para o time francês.
Para mim, Neymar é um ex-jogador em atividade, haja vista que na Europa ninguém se interessou por ele, que foi aportar no mundo árabe, onde o futebol fica em segundo plano, para ganhar mais de R$ 1,7 bilhão em dois anos. Uma Liga fraquíssima que se tornou uma espécie de exibição para os ex-grandes jogadores.
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A bajulação a Neymar chegou a níveis absurdosAs exigências de Neymar e a mentira sobre a Liga ÁrabeNeymar é um caso perdidoLandim, Braz e Spindel fazem mal ao futebol Desrespeito com o torcedor e prisão para os vândalos Que a mentira não prevaleça hoje no MineirãoHá uma corrente que defende Neymar. A famosa “Geração Nutella”, que de bola nada entende. Uma geração que adora as fofocas que envolvem o jogador, e que assim como seus asseclas, bate palmas para tudo o que ele faz de certo ou errado. Se pusermos na balança, Neymar erra mais do que acerta.
Teve um cronista – ainda bem que o SporTV dá quase traço de audiência – que disse que Neymar foi melhor que Pelé. Heresias à parte, Neymar quer mandar na Seleção, assim como fez com o fraquíssimo Tite, durante seis anos. O resultado nós vimos, com duas eliminações para seleções de segunda linha do futebol mundial, Bélgica e Croácia.
Fernando Diniz, em quem aposto para renovar nosso futebol, já se tornou refém dele, e tem dado entrevistas dizendo que não abre mão do jogador. Curiosamente, o único título que Tite ganhou na Seleção foi em 2019, na Copa América, em que Neymar não jogou. Não atuou, mas fez festa para seus convidados.
Neymar deu um soco em um torcedor do PSG, já brigou com jornalistas e era odiado em Paris. Os ex-jogadores, aqueles que foram craques de verdade, não gostam dele, e volta e meia tem um ou outro que o condena, publicamente. Os adversários entram para rachá-lo no meio, pois sabem sua forma de querer humilhá-los, com dribles desnecessários. Os dribles e jogadas de efeito são o que há de mais importante no futebol, desde que sejam feitos em direção ao gol, com o objetivo de desmontar defesas e fazer os gols. Neymar dribla para fazer firula, e toma porrada mesmo, pois os profissionais não admitem isso.
Recentemente, levou um saco de pipoca na cabeça, em alusão ao termo “pipoqueiro”. Segundo o radialista, José Carlos Araújo, ele teria xingado o presidente da CBF, no túnel, no Mato Grosso, reclamando de jogar na Arena Pantanal. Ninguém desmentiu a notícia.
É esse o Neymar, irresponsável, insubordinado, realmente um grande jogador que não deu certo. Esperar algo dele em 2026 é a mesma coisa que esperar o “sargento Garcia prender o Zorro”. Eu prefiro o conjunto, a coletividade e um craque de verdade, que pense na equipe e não um egocêntrico como ele. E ao terminar o texto, percebo que ainda perco tempo em falar sobre Neymar, um caso perdido, há muito tempo.
Ídolo acusado de estupro
Perguntado sobre quem era seu ídolo, o lateral Yan Couto respondeu Daniel Alves, acusado de estupro que está preso, com condenação dada como certa na Espanha. Já há rumores de que ele vai se declarar culpado, para tentar pegar uma pena menor que 12 anos de cadeia. Em que mundo vive esse Yan? Já começou muito mal. Pessimamente orientado, não adianta se desculpar agora. Errou feio. Aliás, até hoje, Tite, Neymar e Thiago Silva não se manifestaram para defender a moça estuprada e condenar a atitude do “tocador de pandeiro”. Vergonha!