José Carlos Araújo, o legítimo “Garotinho”, um dos mais renomados narradores de futebol do país, com 60 anos de trabalhos, ainda brilhando na Rádio Tupi, do Rio de Janeiro, maior audiência do rádio brasileiro. Tupi e Jovem Pan são rádios nacionais, enquanto as demais são apenas estaduais, deu um furo de reportagem após o empate do Brasil com a Venezuela, na Arena Pantanal, ao dizer que “Neymar saiu de campo irritado, xingando o presidente da CBF de tudo que é nome, e dizendo que era um absurdo a entidade por os jogadores que vem do exterior para jogar ali. Irritado por terem lançado um saco de pipocas sobre sua cabeça, Neymar falou gatos e sapatos, e, segundo o Garotinho, o presidente ficou sereno e não respondeu as agressões verbais de Neymar.” Ontem, uma fonte que estava no local onde tudo aconteceu, me confirmou tudo que o Garotinho falou, e que no jantar com Fernando Diniz, Ednaldo Rodrigues, sempre polido e educado, determinou que Neymar fosse cortado do jogo com o Uruguai. Porém, os jogadores teriam se reunido com o presidente, e intercedido pelo jogador. Neymar acabou atuando contra o Uruguai, no Centenário, onde sofreu grave lesão nos ligamentos do joelho, que o afastará da Seleção por 8 meses.
Realmente esse homem não tem jeito. Vive envolvido em polêmicas e se acha acima do bem e do mal, pois parte da imprensa puxa o seu saco e o protege, assim como boa parte da geração Nutella, essa que acha que ele “inventou o futebol”. Com duas cirurgias no tornozelo e agora em vias de passar por outra cirurgia, dessa vez no joelho, Neymar é um ex-jogador em atividade, haja vista que ninguém na Europa o quis, e ele foi para o mundo árabe, ganhar petrodólares. Nunca ganhou um torneio com a seleção principal, e se limita a dizer que ajudou a ganhar a medalha de ouro na Olimpíada do Rio de Janeiro, com um futebol paupérrimo e na final contra a Alemanha que não tinha nenhum jogador com idade superior aos 23 anos. E ainda assim, nas penalidades.
A única Copa América ganha em 2019, sob o comando do “mentiroso e sem palavra” Tite, – foi assim que ele pediu que o chamássemos caso assumisse algum time nessa temporada –, Neymar não participou. Dessa forma, com 3 eliminações em 3 Mundiais, mostra que não tem o menor valor para o time canarinho, embora tenha sido nosso único craque nos últimos tempos. Veja que coloquei no passado. Foi, não é mais. Hoje temos Vini Júnior e Rodrigo, esses sim, garotos de índole boa e excelentes profissionais, que jamais se envolveram em qualquer polêmica. Aliás, muito bem orientados por seus agentes. O de Vini Júnior, Frederico Pena, conheço de longa data. Super preparado, estudou na Escola Americana, filho de dois médicos e um baita caráter.
Neymar é um caso perdido, um cara de grande potencial, mas que se perdeu no tempo, com suas “travessuras”, comportando-se como uma criança mimada, o dono da bola que se não tiver vaga no time da rua, leva a bola para casa. Cercado de asseclas e sanguessugas que batem palmas para tudo de errado que ele faz. A criança que não ouve um “não” dos pais ou dos amigos, terá problemas quando chegar a fase adulta, e esse é o grande problema de Neymar.
O brasileiro tem memória curta, haja vista que não sabe votar, e elege até ex-presidiário. Esquece que na Pandemia do Coronavírus, com gente morrendo por falta de ar nos pulmões, Neymar fazia uma grande festa em sua mansão, em Mangaratiba, dizendo que “seus convidados estavam testados” e que isso era o que importava para ele. Um cara desprovido de amor ao próximo, egocêntrico, egoísta, que aos quase 32 anos, não amadureceu ou acordou para a vida. Como é bilionário, acha que o dinheiro compra tudo.
E para aqueles haters das redes sociais, que puxam o saco desse cara e dizem que quem o critica é por inveja, confesso que não trocaria o berço, a educação e o caráter que tenho, por dinheiro nenhum desse mundo. Sou grato aos meus pais por terem me dito vários “nãos”, por ter apanhado –, na minha época uma surra não fazia mal a ninguém –, e nos tornava todos pessoas do bem, e por ter feito uma universidade tão maravilhosa, e ter uma carreira brilhante e premiada. Educação pra mim é o principal fator. Mas, como o brasileiro gosta do “pão e circo” e não se interessa por se educar, Neymar é mesmo o ídolo maior, pois representa tudo de errado que temos visto no país da mentira e do faz de conta.