Uma cena registrada no início da cobrança das penalidades, porém, também pode entrar para o rol das mais marcantes da noite - e ajudar a explicar a vaga arrancada, no coração e na raça, pelo Coelho no Defensores del Chaco.
Ajoelhado ao lado dos companheiros de comissão técnica, Marquinhos Santos, treinador do time, parecia em transe: olhos fechados, punhos cerrados e lábios se movimentando rapidamente, possivelmente recitando uma oração. A fé que, dizem, move montanhas, moveu o comandante alviverde.
"Tive um momento de entregar os pontos, mas Deus não deixou", disse, em entrevista ao Sportv, nesta quinta-feira.
Quando se lembrarem de Marquinhos Santos, do América na Libertadores, se lembrarão da virada histórica em Assunção.
Agora, não vai dar é para depender sempre da fé. O lado bom da história é que o próprio Marquinhos Santos reconheceu que a produtividade foi baixa e é preciso melhorar para os desafios que estão por vir. Para conseguir regularidade, no entanto, ele terá de acertar muito mais seu time. A defesa, especialmente, que tem se mostrado vulnerável.