Até mesmo o nome da cidade é incomum – e são várias as versões da origem dele. Há quem diga que Tuntum vem do nome de um riacho perto do qual se desenvolveu o povoado, nos idos de 1890. Outra explicação é a de que ele seria derivado do som produzido por caçadores da região, que batiam um cajado no chão para atrair caça.
Fato é que o time de futebol leva o nome da cidade. Mais do que isso: é patrocinado pela prefeitura, que lhe fornece toda a estrutura, de estádio para treinamentos e jogos a material esportivo e o pagamento dos salários.
A classificação para a segunda fase da Copa do Brasil, deixando para trás o Volta Redonda-RJ, valeu premiação de R$ 150 mil, a serem rateados entre o grupo. Desbancar o Cruzeiro vai render mais: R$ 200 mil a serem divididos entre todos.
O Tuntum, que apareceu agora no cenário nacional, é só um dos exemplos de nomes singulares de clubes que o esporte nos proporciona. Pelo Brasil e fora dele há outros casos exóticos, até engraçados.
Como o Anti Drugs Strikers (Atacantes Anti-drogas, em tradução para o português), que disputa a Primeira Divisão de Serra Leoa. O lema do time, claro, é "Diga não às drogas" e aparece no escudo, que traz também um ramo de folhas de coca em cima de uma bola.
O Sport Vereniging Robinhood é um clube de futebol do Suriname que, claro, foi inspirado no lendário arqueiro da floresta de Nottingham. A equipe, que é uma das mais populares do país, foi criada em 1945 e é uma espécie de papa-títulos.
Com a chegada da linha férrea, os moradores decidiram fazer um acréscimo para atrair quem estivesse viajando de trem, mudando para "A igreja de Nossa Senhora junto ao lago perto das aveleiras brancas perto de um rápido redemoinho de água e da igreja de São Tisílio da gruta vermelha".
Bem naquela linha: se pode complicar, por que simplificar?