Em pouco mais de um ano no Atlético, Hulk fez história. Disputou até aqui 84 jogos, fez 51 gols (muitos deles decisivos) e teve participação ativa na conquista de cinco títulos - dois mineiros, um brasileiro, um da Copa do Brasil e um da Supercopa. Desde a estreia com a camisa alvinegra, balançou a rede de todo jeito e em tudo quanto é lugar. Mas um time tem passado ileso pela fera atleticana: o América.
Por isso cada reencontro, como o deste sábado, pelo Campeonato Brasileiro, está ganhando ingredientes especiais. A pergunta que se faz sempre: será que agora vai?
Por isso cada reencontro, como o deste sábado, pelo Campeonato Brasileiro, está ganhando ingredientes especiais. A pergunta que se faz sempre: será que agora vai?
São oito confrontos de Hulk com o Coelho. Em nenhum deles o Galo saiu de campo derrotado. Mas nessa conta positiva de cinco vitórias e três empates, com nada menos que 10 gols marcados por atleticanos, brilharam outras estrelas alvinegras. O grande astro da equipe, aquele que arrasta multidões aos estádios, não superou a defesa americana uma vez sequer.
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Na defesa do Coelho, a missão foi bem cumprida especialmente pelos zagueiros Eduardo Bauermann, Anderson, Maidana e Éder, além dos goleiros Matheus Cavichioli e Jailson. Claro que tiveram o apoio de outros setores da equipe, mas, em última instância, são eles que seguram o rojão.
Das oito vezes em que encarou a camisa verde e preta, Hulk foi titular em seis. Nas duas em que começou na reserva, o comandante do Atlético era Cuca.
Esse duelo particular começou em 4 de abril do ano passado, na vitória do Galo por 3 a 1, no Mineirão, pela fase de classificação do Estadual. O América era dirigido por Lisca. Hulk entrou aos 19min do segundo tempo, no lugar de Savarino.
Em 16 de maio, a primeira partida da decisão do Estadual de 2021, no Independência, terminou com empate por 0 a 0. Hulk começou como titular, mas deu lugar a Alan Franco aos 30min da etapa complementar. No segundo confronto da final, no Mineirão, outro 0 a 0, que deu o título ao Galo. Novamente, Hulk foi substituído, mas já no fim do jogo: aos 44min do segundo tempo, saiu para a entrada de Sasha.
Em 10 de julho, no clássico pelo primeiro turno pelo Brasileiro (que viria a ser conquistado pelo Galo) e com o América comandado por Vagner Mancini, Hulk começou na reserva, entrando aos 17min do segundo tempo no lugar de Igor Rabello. Não balançou a rede, mas ajudou na construção da jogada que terminaria no gol da vitória, marcado por Dylan Borrero.
A primeira partida contra o Coelho em que Hulk ficou os 90 minutos em campo foi em 7 de novembro, pelo returno da competição nacional, já com o título ganhando forma. O América, treinado por Marquinhos Santos, foi derrotado por 1 a 0.
Neste ano, já com o Turco Mohamed no comando alvinegro, o camisa 7 ficou em campo do início ao fim dos jogos. Passou em branco nas três partidas: vitória do Galo por 2 a 0, no Independência, pelo Mineiro; e os duelos pela Copa Libertadores - com Mancini de volta ao América: empate por 1 a 1 (Hulk foi o capitão atleticano) e triunfo alvinegro por 2 a 1.
Neste sábdo (7), às 16h30, um novo encontro está marcado entre Hulk e o Coelho. A partida, no Independência, mais uma vez colocará frente a frente a defesa americana e o atacante mais efetivo do futebol brasileiro nesta temporada, com média de quase um gol por jogo – o camisa 7 balançou a rede 15 vezes em 16 confrontos.
Em números absolutos, a artilharia em gramados nacionais, entre jogadores da Série A, está com o armador palmeirense Raphael Veiga, autor de 16 gols em 25 partidas (média de 0,64, muito abaixo de Hulk).
Em números absolutos, a artilharia em gramados nacionais, entre jogadores da Série A, está com o armador palmeirense Raphael Veiga, autor de 16 gols em 25 partidas (média de 0,64, muito abaixo de Hulk).
Todos os olhares estarão voltados para o Horto. O antídoto americano contra o super-herói alvinegro será colocado, de novo, à prova.