Poucas vezes se viu uma entrevista tão franca de um treinador de futebol após uma partida como foi a de Eduardo Coudet, depois da derrota do Atlético para o Libertad, pela Copa Libertadores.
Foi um recado direto para o torcedor alvinegro.
Com os clubes cada vez mais fechados para a imprensa, o argentino aproveitou a coletiva pós-jogo para expor o que acontece, intramuros, na Cidade do Galo.
Tempos atrás, essa insatisfação que explodiu hoje seria percebida pelos repórteres, na época em que podíamos frequentar os CTs dos times. Essa blindagem, intensificada pela pandemia de COVID-19 – que obrigava o isolamento –, foi conveniente para muitos clubes, que gostam de fazer segredo do que ocorre em suas entranhas.
Coudet até levantou a questão após o jogo no Mineirão. Era a primeira vez que falaria à imprensa nesta semana, enfatizou, e não segurou a língua.
Revelou principalmente sua insatisfação pela distância entre o projeto apresentado na época de sua contratação e o que de fato está sendo entregue a ele pelos mecenas que comandam o clube, numa gestão mais preocupada em enxugar a folha do que em investir.
Num rompante de "sincericídio", o argentino colocou até o "contrato na mesa", trazendo à tona a informação de que requisitou em seu contrato a adição de uma cláusula de saída.
Sem se preocupar em ser político ou passar pano, assumiu sua parcela de responsabilidade pela irregularidade do time neste início de ano, mas cobrou também de quem decide os destinos no Atlético.
Nada mais justo. A balança precisa pender para os dois lados.
O único deslize de Coudet na entrevista talvez tenha sido uma determinada parte que sobrou para a torcida. Ele achou ruim de ter sido vaiado – expediente legítimo, que não deveria magoar um profissional experiente como o treinador.
Depois, reclamou, aí sim com razão, de um copo de cerveja que foi atirado nele – atitude altamente deplorável e condenável, tanto quanto o futebol apresentado pelo Atlético na derrota para o Libertad.
Foi um recado direto para o torcedor alvinegro.
Com os clubes cada vez mais fechados para a imprensa, o argentino aproveitou a coletiva pós-jogo para expor o que acontece, intramuros, na Cidade do Galo.
Tempos atrás, essa insatisfação que explodiu hoje seria percebida pelos repórteres, na época em que podíamos frequentar os CTs dos times. Essa blindagem, intensificada pela pandemia de COVID-19 – que obrigava o isolamento –, foi conveniente para muitos clubes, que gostam de fazer segredo do que ocorre em suas entranhas.
Coudet até levantou a questão após o jogo no Mineirão. Era a primeira vez que falaria à imprensa nesta semana, enfatizou, e não segurou a língua.
Revelou principalmente sua insatisfação pela distância entre o projeto apresentado na época de sua contratação e o que de fato está sendo entregue a ele pelos mecenas que comandam o clube, numa gestão mais preocupada em enxugar a folha do que em investir.
Num rompante de "sincericídio", o argentino colocou até o "contrato na mesa", trazendo à tona a informação de que requisitou em seu contrato a adição de uma cláusula de saída.
Sem se preocupar em ser político ou passar pano, assumiu sua parcela de responsabilidade pela irregularidade do time neste início de ano, mas cobrou também de quem decide os destinos no Atlético.
Nada mais justo. A balança precisa pender para os dois lados.
O único deslize de Coudet na entrevista talvez tenha sido uma determinada parte que sobrou para a torcida. Ele achou ruim de ter sido vaiado – expediente legítimo, que não deveria magoar um profissional experiente como o treinador.
Depois, reclamou, aí sim com razão, de um copo de cerveja que foi atirado nele – atitude altamente deplorável e condenável, tanto quanto o futebol apresentado pelo Atlético na derrota para o Libertad.