Caso o governador do Rio Grande do sul, Eduardo Leite, fosse o candidato do PSDB, Lula teria 43%; Bolsonaro, 28%; e o tucano, 4%.
A estagnação nas pesquisas eleitorais dificulta a vida de Doria, enquanto o crescimento do gaúcho Eduardo Leite aumenta o isolamento interno do governador paulista.
Esse cenário não pode ser engessado, estamos a um ano das eleições, porém mostra grande descolamento dos partidos de centro de suas bases eleitorais tradicionais.
Será o maior partido da Câmara, com 81 deputados, o que garante para a nova legenda R$ 320 milhões de fundo eleitoral e R$ 138 milhões de fundo partidário. A nova legenda tem ainda 7 senadores, 4 governadores e 554 prefeitos.
Entretanto, não consegue alavancar seus pré-candidatos: Mandetta tem apenas 3% de intenção de votos, Pacheco varia entre 1% e 2 %, dependendo do cenário.
Expectativas
Além disso, os aliados tradicionais também estão se colocando como alternativa, com seus próprios candidatos. O PSDB deixou de ser uma força agregadora do centro. Quem vencer as prévias precisará fazer um grande esforço para reconstruir suas alianças tradicionais.
O MDB tem 16 senadores, 34 deputados, 3 governadores e 784 prefeitos. Tanto o PSD quanto o MDB podem derivar para a candidatura de Lula, o que aumentaria as suas chances vencer no primeiro turno. O petista anda trabalhando nos bastidores para montar seus palanques regionais e não desistiu de suas velhas alianças.