Defender a democracia
Agora, a Polícia Federal, o Ministério Público Federal, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes e a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) dos atos golpistas, na medida em que avançam as investigações, mostram que o envolvimento de oficiais superiores da ativa do Exército e da Polícia Militar de Brasília na conspiração é muito maior. Nesse aspecto, a quebra do sigilo fiscal, telefônico e digital do general Lorena Cid, pai do ex-ajudante de ordens da Presidência Mauro Cid, pode trazer novas revelações sobre a conspiração. Vale lembrar que uma das causas da demissão do general Arruda e sua substituição no comando do Exército foi manter o tenente-coronel Mauro Cid à frente do Batalhão de Operações Especiais do Exército em Goiás, para o qual havia sido nomeado a pedido de Bolsonaro.