O resultado do Produto Interno Bruto do Brasil no ano de início da pandemia, que vigorou por 10 meses em 2020, mostra por um lado a resiliência da economia brasileira, uma vez que o tombo de 4,1% é inferior às previsões mais pessimistas.
No auge da primeira onda da pandemia, em abril e maio, se chegou a falar em retração perto de 10%. Parece óbvio que, com mais de 257 mil mortes e 106 milhões de pessoas infectadas pelo Sars-CoV2, não há nenhum motivo para ver aspectos positivos.
Menos pior não significa bom, principalmente pelo fato de que o que permitiu em parte essa reação foi o pagamento do auxílio emergencial, o que não garante sustentabilidade a esse processo de recuperação.
Por outro lado, o resultado da geração de riquezas no país – o pior desde o ano do confisco da poupança por Fernando Collor – mostra a tragédia da economia brasileira nos últimos anos.
No auge da primeira onda da pandemia, em abril e maio, se chegou a falar em retração perto de 10%. Parece óbvio que, com mais de 257 mil mortes e 106 milhões de pessoas infectadas pelo Sars-CoV2, não há nenhum motivo para ver aspectos positivos.
Menos pior não significa bom, principalmente pelo fato de que o que permitiu em parte essa reação foi o pagamento do auxílio emergencial, o que não garante sustentabilidade a esse processo de recuperação.
Por outro lado, o resultado da geração de riquezas no país – o pior desde o ano do confisco da poupança por Fernando Collor – mostra a tragédia da economia brasileira nos últimos anos.
O tombo do Brasil ficou acima da queda mundial, da ordem de 3,5%. E não há uma perspectiva concreta hoje de que o terreno perdido pela economia brasileira na última década, agora efetivamente a pior em 120 anos, será recuperado.
Para se ter ideia do que significa esse processo de empobrecimento enfrentado pelo Brasil, basta lembrar que no início dos anos 2010 o país era a 6ª economia mundial, caindo para 9ª posição em 2019 e para 12ª em 2020.
E a perspectiva, pelo ranking elaborado pela agência de classificação de risco Austin Rating, é de que o Brasil desça mas duas posições neste ano, recuando para a 14ª posição, e ficando no mesmo patamar de 2003. Ou seja, enquanto outras economias caminharam, o Brasil vai ficando para trás.
Para se ter ideia do que significa esse processo de empobrecimento enfrentado pelo Brasil, basta lembrar que no início dos anos 2010 o país era a 6ª economia mundial, caindo para 9ª posição em 2019 e para 12ª em 2020.
E a perspectiva, pelo ranking elaborado pela agência de classificação de risco Austin Rating, é de que o Brasil desça mas duas posições neste ano, recuando para a 14ª posição, e ficando no mesmo patamar de 2003. Ou seja, enquanto outras economias caminharam, o Brasil vai ficando para trás.
E neste início de ano, embora as previsões não tenham sido alteradas, o otimismo inicial está cedendo lugar para apreensões. O próprio presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, disse que o agravamento da COVID-19, exigindo medidas de restrição de circulação de pessoas e serviços, pode levar a economia brasileira a ter uma “primeiro semestre um pouco pior”.
Para o ano, a previsão é de que o PIB cresça pouco acima de 3% o que, se de fato ocorrer, será a maior taxa em oito anos. Mas o fim do auxílio emergencial ou sua redução e a necessidade de adoção de lockdowns em praticamente todo o país com as previsões indicando que estamos perto do colapso no setor de saúde de quase 20 estados devem impactar negativamente o crescimento do PIB deste ano.
Para o ano, a previsão é de que o PIB cresça pouco acima de 3% o que, se de fato ocorrer, será a maior taxa em oito anos. Mas o fim do auxílio emergencial ou sua redução e a necessidade de adoção de lockdowns em praticamente todo o país com as previsões indicando que estamos perto do colapso no setor de saúde de quase 20 estados devem impactar negativamente o crescimento do PIB deste ano.
Além disso, inflação em alta e o dólar acima de R$ 5,66 vão exigir que o Banco Central volte a subir a taxa básica de juros em 2021, o que afeta consumo e investimentos.
Acrescentando ao empobrecimento do país o fato de a população brasileira envelhecer rapidamente, se tem a medida de urgência para ações que garantam crescimento sustentável para a economia brasileira.
Reformas que desamarrem o Orçamento da União, liberando recursos para investimentos públicos, que desembaracem o emaranhado de tributos e impostos que sufoca as empresas, e que organizem a estrutura política do país para que ela atenda à sociedade e não a grupos específicos, são mais do que necessárias para que a economia brasileira não continue andando de lado.
O risco é que de década perdida em década perdida nos tornaremos uma nação cada vez mais pobre e desigual, endividada e à margem da economia mundial.
Acrescentando ao empobrecimento do país o fato de a população brasileira envelhecer rapidamente, se tem a medida de urgência para ações que garantam crescimento sustentável para a economia brasileira.
Reformas que desamarrem o Orçamento da União, liberando recursos para investimentos públicos, que desembaracem o emaranhado de tributos e impostos que sufoca as empresas, e que organizem a estrutura política do país para que ela atenda à sociedade e não a grupos específicos, são mais do que necessárias para que a economia brasileira não continue andando de lado.
O risco é que de década perdida em década perdida nos tornaremos uma nação cada vez mais pobre e desigual, endividada e à margem da economia mundial.
Monitorado
Empresa de monitoramento e recuperação de veículos, a Ituran Brasil fechou o ano passado com a emissão de 300 mil apólices e igualando o resultado de 2019, apesar dos efeitos da pandemia de COVID-19. Com isso, a subsidiária do grupo israelense Ituran completou 2 milhões de apólices de monitoramento com seguro emitidas no país em 10 anos. Com 20 anos de Brasil, a Ituran já recuperou 95 mil veículos.
Tecnologia
Com a previsão de que a chegada do 5G ao Brasil possa ser uma janela para ampliação de ataques hackers, especialistas do Instituto dos Engenheiros Eletrônicos e Eletricistas (IEEE), liderados pelo engenheiro Márcio Andrey Teixeira, vão simular um ciberataque a indústrias estratégicas para coletar dados e treinar algorítimos a detectar em tempo real a ação de hackers, com resposta imediata ao ataque.
Nas bombas
R$ 3 bilhões é o que o governo deixará de arrecadar com isenção dos impostos federais sobre o óleo diesel entre 1º de março e 30 de abril, segundo a Receita Federal