O dia 28 de junho é marcado por manifestações em todo mundo, pela comunidade LGBTQIA+.
Denominado como Dia Internacional do Orgulho LGBTQIA , a data é utilizada pelas lideranças dos muitos movimentos e por organizações não governamentais, que tratam da questão, para discutir temas como a igualdade de direitos, o preconceito e a violência que atinge a comunidade LGBTQIA .
O principal objetivo das manifestações é chamar a atenção para o combate à LGBTfobia.
Denominado como Dia Internacional do Orgulho LGBTQIA , a data é utilizada pelas lideranças dos muitos movimentos e por organizações não governamentais, que tratam da questão, para discutir temas como a igualdade de direitos, o preconceito e a violência que atinge a comunidade LGBTQIA .
O principal objetivo das manifestações é chamar a atenção para o combate à LGBTfobia.
Antes da pandemia do novo coronavirus, a tradicional Parada do Orgulho LGBTQIA , chegava a reunir milhares de pessoas nas ruas de Belo Horizonte e de outros pontos do Brasil.
A primeira Parada do Orgulho LGBTQIA aconteceu em 1970. A data foi criada para fazer referência a revolta de Stonewall, após uma série de invasões da polícia de Nova York a bares, que eram frequentados por pessoas da propria comunidade LGBTQIA , com prisões e repressão das autoridades. Após o acontecimento, houve vários protestos em cidades norte americanas, e no ano seguinte foi organizada a primeira marcha, para fortalecer o movimento contra o preconceito.
A primeira Parada do Orgulho LGBTQIA aconteceu em 1970. A data foi criada para fazer referência a revolta de Stonewall, após uma série de invasões da polícia de Nova York a bares, que eram frequentados por pessoas da propria comunidade LGBTQIA , com prisões e repressão das autoridades. Após o acontecimento, houve vários protestos em cidades norte americanas, e no ano seguinte foi organizada a primeira marcha, para fortalecer o movimento contra o preconceito.
Entre os direitos já conquistados pela comunidade LGBTQIA , está a criminalização da LGBTfobia. Os dados estatísticos em relação às mortes e à violência contra a conunidade LGBTQIA são claros, o Brasil é o país que mais mata pessoas LGBTQIA , tendo como principais alvos travestis e mulheres trans, segundo dados das instituiçoes que representam a comunidade LGBT.
Na série de entrevistas desta semana, O Fato em Foco traz a reflexão de personagens que estão no centro da questão. Vamos falar sobre a aceitação da própria sexualidade, o enfrentamento das dificuldades relatadas pelos personagens, a ação das famílias e os desafios da comunidade LGBTQIA .
Começamos com o relato de uma mãe: “Sou mãe e tenho uma filha trans”.
Rizza Morais tem 48 anos e é uma mulher de personalidade forte. Ela é casada e teve três filhos. Moradora de Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, ela conta que se tornou ativista do movimento LGBTQIA , após ajudar a própria filha no processo de aceitação.
Tudo ocorreu quando a mãe leu e comentou uma publicação no Twitter, quando a filha, que ainda não havia passado pelo processo de transição, chegou em casa e houve a conversa que foi determinante na vida da família.
Tudo ocorreu quando a mãe leu e comentou uma publicação no Twitter, quando a filha, que ainda não havia passado pelo processo de transição, chegou em casa e houve a conversa que foi determinante na vida da família.
“Eu disse a ela: não precisa chorar. Eu, sua mãe, sempre soube. Seja livre e vá ser feliz”
Os relatos da mãe revelam os momentos de dificuldade que a filha teve para lidar com a própria aceitação, e como a família foi importante. Rizza fala ainda sobre a infância, o preconceito nas ruas e na escola, e a superação.
Ela atualmente é palestrante do movimento LGBTQIA e está se graduando no curso de Psicologia. Diz que pretende atuar junto às Organizações Não Governamentais (ONGs) que oferecem apoio, esclarecimento e formação à comunidade LGBTQIA para participar de um processo de mudanças na sociedade e de abordagem das questões na comunidade escolar.
Ela atualmente é palestrante do movimento LGBTQIA e está se graduando no curso de Psicologia. Diz que pretende atuar junto às Organizações Não Governamentais (ONGs) que oferecem apoio, esclarecimento e formação à comunidade LGBTQIA para participar de um processo de mudanças na sociedade e de abordagem das questões na comunidade escolar.
Já a filha tem uma nova identidade. Lua Zanella é cantora, compositora e lança neste dia 28 de junho um novo clipe musical falando sobre as experiências que viveu antes e depois da transição.
Ela e o irmão, Vinicius de Morais, formam um duo que leva o nome de InMorais! Eles foram premiados no Primeiro Festival da Canção da PUC–Minas, com a música Riqueza Roubada, de composição própria (vídeo no início da reportagem).
Rizza deixa claro que ser mãe da jovem transexual é motivo de orgulho. Afirma que o amor mantém a família unida, independentemente da orientação sexual de cada um.
Ela e o irmão, Vinicius de Morais, formam um duo que leva o nome de InMorais! Eles foram premiados no Primeiro Festival da Canção da PUC–Minas, com a música Riqueza Roubada, de composição própria (vídeo no início da reportagem).
Rizza deixa claro que ser mãe da jovem transexual é motivo de orgulho. Afirma que o amor mantém a família unida, independentemente da orientação sexual de cada um.