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Estado de Minas O FATO EM FOTO

A Justiça no combate a violência contra a mulher e ao feminicídio

Juiz fala sobre os instrumentos usados para tentar reduzir a violência doméstica e evitar que casos extremos que podem provocar a morte das vítimas


07/07/2021 07:56

A Lei 11.340/2006, conhecida como Lei Maria da Penha, é considerada um marco no combate à violência doméstica e familiar contra a mulher.

Segundo os juízes, que atuam nas varas especializadas, além de punir os crimes tipificados na lei, ela tem, principalmente, um caráter preventivo. A expectativa é de se romper com o ciclo da violência de gênero, que ainda torna a mulher refém do agressor, pela situação de vulnerabilidade feminina, que caracteriza a vítima.

Mas entre a teoria e a prática estão as estatísticas, que apontam para números alarmantes de casos de violência contra a mulher.
 
Dados divulgados pela Polícia Civil e Secretaria de Justiça apontaram que, em 2020, 149 mulheres em Minas foram mortas pelos maridos, companheiros ou ex. Número que superou a marca dos 144, de 2019. Já as tentativas têm números ainda mais altos: foram 236 em 2019, e 203 em 2020.
 
Juiz Marcelo Gonçalves de Paula(foto: Arquivo pessoal)
Juiz Marcelo Gonçalves de Paula (foto: Arquivo pessoal)
Em 2021 foram 25 mortes e 51 tentativas , apenas até o mês de março. Segundo a Polícia Civil.

E o que tem sido feito para reduzir esses números? Que instrumentos estão sendo aplicados para proteger as mulheres, ainda tratadas como propriedade de seus maridos, companheiros, namorados ou ex?
 
Em entrevista a O Fato em Foco, o juiz Marcelo Gonçalves de Paula, do Segundo Juizado de Violência Doméstica e Familiar, fala sobre as  várias iniciativas, das quais ele é autor, que foram colocadas em prática no combate a violência doméstica e familiar. Entre elas, estão as "Audiências de Fortalecimento”. Confira!

 

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