Três anos após o rompimento da barragem de Córrego Feijão, em Brumadinho, casal que perdeu filhos, nora e o neto que ainda estava na barriga da mãe relembra o drama daquele dia 25 de janeiro de 2019, fala sobre o legado dos filhos, e sobre o instituto que leva o nome deles.
Camila era filósofa e advogada, e Luiz Taliberti arquiteto. Eles e a esposa de Luiz, grávida de Lorenzo, estavam hospedados em uma pousada na região, quando a barragem B1 se rompeu. A lama de rejeitos de minério interrompeu a vida deles e a viagem para conhecer o Museu de Inhotim se transformou em pesadelo para a família.
Após a morte dos irmãos , amigos das vítimas criaram o Instituto Camila e Luiz Taliberti . A presidente é Helena Taliberti, mãe de Camila e de Luiz. Vagner Diniz é diretor da instituição e padrasto dos dois.
Oficialmente 272 pessoas morreram em consequência do rompimento da barragem da mineradora Vale. Seis corpos ainda não foram encontrados, apesar dos esforços dos bombeiros, que continuaram a longa procura. Além dos mortos, a tragédia também resultou em danos ambientais gigantescos e deixou parentes em situação de choque e luto que ainda persistem para muitos.
Em entrevista a O Fato em Foco, o casal Vagner e Helena revela como supera a saudade a cada dia, e o que o Instituto Camila e Luiz Taliberti tem feito para mudar vidas e homenagear as vítimas da tragédia. Confira: