Olhai. Nós, igreja na Terra, rendemos homenagens aos santos que povoam os céus, o que o evangelista João viu em Apocalipse – “cento e quarenta e quatro mil assinalados, uma multidão que ninguém podia contar, de toda nação, tribo, povo e língua”.
Muitos recortaram pedaços da sua batina e outros retiraram pequenas pedras do túmulo para mergulhá-las na água e dar aos doentes. Frei Galvão foi o santo que falou a nossa língua, o frei que viveu entre nossa terra e nossa gente. E foi tão amado quanto amou.
Sua canonização foi a terceira mais rápida da história recente da Igreja, atrás apenas da santificação do papa João Paulo II (nove anos após sua morte) e Madre Teresa de Calcutá (19 anos após o falecimento da religiosa).