O dinheiro (ou a falta dele) é a principal causa de estresse no Brasil. Essa foi a resposta dada por 58% dos brasileiros entrevistados na última pesquisa “Global Investor Pulse”, realizada anualmente pela BlackRock, maior gestora de ativos financeiros do mundo.
Você, certamente, nem precisava dessa pesquisa para saber disso, pois deve sentir na pele ou visualizar facilmente ao seu redor o quanto as dificuldades financeiras impactam nossas emoções. É aquela história, né? Dinheiro não compra felicidade… Mas, compra um monte de coisa que a gente precisa pra viver ou que pode deixar a vida da gente mais fácil.
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O desconhecimento leva ao julgamento
Não dá pra negar que, muitas vezes, as pessoas que enfrentam dificuldades financeiras sofrem alguns preconceitos na sociedade. E não estamos falando, apenas, do preconceito referente à classe social.
É óbvio que, em um país em que metade da população vive com menos de R$ 500 por mês, a desigualdade social é alarmante. Nesses casos, a conta realmente não fecha e o maior desafio financeiro das pessoas é o básico: sobreviver!
Mas, e quando as dificuldades financeiras vão além do baixo salário que cai na conta? Mesmo quem tem uma condição de vida mais favorável e uma renda mensal capaz de cobrir todos os gastos pode enfrentar desafios para lidar com o dinheiro.
Quem desconhece a relação entre a saúde financeira e vários outros aspectos da vida pode acabar julgando quem passa por isso. “Fulano é inconsequente, vive como se não houvesse amanhã”, “Beltrano precisa aprender mais sobre organização financeira”, “A família de sicrano é uma bagunça quando o assunto é dinheiro… Não ia ser diferente com ele”.
Essas são só algumas das frases que costumam ser ouvidas por aí quando o assunto é a relação das pessoas com dinheiro. E uma coisa a gente pode garantir: seu nível de organização, de conhecimento e seu histórico familiar são apenas alguns dos fatores que podem impactar o seu jeito de lidar com as finanças.
Os impactos das dívidas na saúde mental
Quem nunca perdeu o sono graças a um boleto atrasado que atire a primeira pedra. De acordo com pesquisas realizadas pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), 80% das pessoas inadimplentes sofreram impacto emocional negativo por conta das dívidas.
Na pesquisa, realizada no primeiro semestre do ano passado, o sentimento mais comum foi ansiedade, mencionada por mais de 60% dos entrevistados. Os brasileiros participantes também falaram sobre estresse, irritação, tristeza, desânimo, angústia e vergonha.
Ou seja, se dinheiro não traz felicidade, a falta dele ou a dificuldade de lidar com ele pode trazer uma série de sentimentos desafiadores, que transformam um momento já delicado em uma questão muito maior a ser superada.
É óbvio que cada pessoa tem uma forma de lidar com essa situação e que não existe receita pronta pra sair da inadimplência e trabalhar a sua dificuldade de lidar com o dinheiro. Mas, uma coisa é certa: você não é a única pessoa a passar por isso!
Tomar consciência de que essa situação delicada não é algo que está acontecendo só com você e que milhões de outras pessoas passam por problemas semelhantes pode te trazer um conforto necessário neste momento. O próximo passo é buscar espaços seguros para falar mais sobre isso e, quem sabe, aprender com a experiência de outros.
Pensando nisso, o Pago Quando Puder, plataforma de conteúdos que busca trazer mais qualidade de vida financeira para os brasileiros, está promovendo uma campanha para falar sobre a relação entre saúde mental e saúde financeira. Com o mote “Menos você que lute, mais tamo junto”, a campanha visa criar espaços para as pessoas falarem mais sobre as suas dificuldades de lidar com o dinheiro e entenderem que elas não estão sozinhas nessa.
Se você tem interesse no assunto, não deixe de acompanhar as redes sociais do Pago Quando Puder. Ao longo de toda semana, serão compartilhados diversos conteúdos pra te ajudar nesse equilíbrio entre a sua mente e o seu bolso. Tem até um papo super legal com um psicoterapeuta, viu?
Uma relação de mão dupla
O cenário da saúde emocional dos inadimplentes nos mostra os impactos das dívidas e das dificuldades financeiras nas emoções dos brasileiros. Mas, será que essa relação entre saúde mental e saúde financeira é uma relação de mão única?
Certamente não! Um desequilíbrio emocional é capaz de desencadear uma instabilidade financeira, sem mesmo que você tome consciência disso. Quer ver como isso é mais familiar do que você deve imaginar?
Um dia difícil no trabalho, aquele desastre na reunião com o cliente para a qual você se preparou muito, ou a reprovação do projeto no qual você trabalhou intensamente. No final do dia, dá aquela vontade de sair pra tomar alguma coisa, pedir delivery do seu lanche preferido ou ir no shopping pra espairecer a cabeça, certo?
É aí que você pode começar a encarar o dinheiro e os gastos não previstos como uma forma de fuga para os sentimentos, fazendo compras desnecessárias ou tomando atitudes que não foram planejadas. Por mais que essas medidas possam te trazer um alívio imediato nas emoções, percebe como ela pode trazer consequências a longo prazo capazes de deixar sua saúde mental ainda pior?
Se essas compras de conforto, por exemplo, resultarem em uma fatura de cartão de crédito mais alta do que você pode pagar, o alívio de agora pode se tornar um problemão daqui a poucos dias. E sabe o que acontece depois disso? Você sente culpa, arrependimento e vergonha e pode ter vontade de fazer novas compras para lidar, mais uma vez, com essas emoçõe.
Deu pra ver como esse é um ciclo vicioso bastante perigoso, certo? O caminho que vai te tirar dessa vai ser escolhido conforme a sua realidade, mas alguns passos certamente vão te auxiliar nesse processo.
Planeje o pagamento das suas dívidas
Um dos passos mais importantes para colocar a sua saúde financeira em ordem é se livrar das dívidas. Busque alternativas para negociar as pendências e ter a sua liberdade financeira de volta! Atualmente, existem canais online para fazer negociações e conseguir descontos no pagamento de dívidas. Vale dar uma olhada nessa possibilidade!
Busque ajuda para falar sobre os seus sentimentos
O único jeito de entender como as suas emoções afetam as suas finanças, e vice-versa, é falar e entender mais sobre isso. Converse com um amigo, procure ajuda profissional ou busque por conteúdos que podem te ajudar neste momento. Acredite: não dá pra lidar com isso sozinho!
Entenda que dias bons e dias ruins fazem parte da vida
Por mais que você encontre os caminhos para manter o equilíbrio entre a sua mente e o seu bolso, a tendência é que essa relação não esteja bem todos os dias. Seja gentil com você nos momentos em que as coisas estiverem mais difíceis e entenda que tudo passa! Um dia ruim não é sinônimo de uma vida ruim.
Se você gostou deste conteúdo, temos uma ótima notícia: preparamos um ebook completo pra te ajudar a entender ainda mais a relação entre saúde financeira e saúde mental. Clique aqui e baixe o material agora mesmo!