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Parti de BH em viagem de carro há pouco mais de uma semana em direção à Chapada Diamantina e litoral baiano. Não sei bem se o que me moveu foi a vontade de passear por estas bandas e aproveitar para passar em um dos projetos onde prometi implantar uma oficina de costura ou vice-versa. Mas isso pouco importa. Como diz um amigo nada como aproveitar e juntar tudo num pacote só, turismo e serviço. 




 
Há sete anos fizemos trajeto semelhante eu, meu marido e mais dois casais. Mas a cada retorno, uma nova forma de ver e aproveitar. Nossa primeira parada de fato, que não fosse só pernoite para continuar na estrada descansados, foi o Parque Nacional Cavernas do Peruaçu, parte em território de Januária e parte da vizinha Itacarambi, no norte de Minas.
 
Um dos locais que conheço onde a natureza consegue surpreender sempre. Milhares, bilhares de anos esculpindo espetáculos difíceis de compreender. Belos exemplares de arte Rupestre, formações rochosas e grutas que nos certificam de nossa pequenez. São de deixar a gente de boca aberta, pernas cansadas e com poeira até na raiz dos cabelos, mas de mente limpa. 
 
Mas são poucas as pessoas que  já ouviram falar da região. Cavernas de quê? Cada vez que me enfronho Brasil afora, mais acredito ter nascido em um paraíso desconhecido, pois pouco explorado pelos nativos. Ou ainda com precárias e insuficientes políticas de divulgação de suas belezas naturais. Chega a ser absurdo muitos de nós mineiros não termos noção da existência dessa preciosidade. 
Peruaçu dá pra ir de carro, ônibus aproveitando para passar por Diamantina ou se tiver pressa e dinheiro vai-se de avião, via aeroporto de Montes Claros, sabendo que vai perder vistas do Cerrado sempre surpreendentes. 
 
As atrações do parque são acessadas apenas com guias locais ou condutores como são chamados por lá. Tudo na ponta da língua e muito bom humor de uma maneira geral, característica presente em quem nasce por lá. Vale a pena, pode acreditar!