E, assim, deve aumentar consistentemente na próxima década a força do complexo industrial militar que já domina a mentalidade norte-americana desde a Segunda Guerra Mundial. Da mesma maneira, diante da necessidade de se reconfigurar a engenharia atual de produção e distribuição de energia na Europa, muito dependente da Rússia, e de alimento, em todo o mundo, a segurança energética e alimentar entra de forma decisiva na definição de estratégias geopolíticas.
Como o mundo vive um processo inflacionário, este efeito pode ser devastador. Políticas monetárias serão cada vez mais contracionistas no mundo, com risco real de estagflação, principalmente na Europa.