Há problemas mais antigos, de natureza estrutural, como o da previdência, que são comuns a todos, e outros mais específicos dos municípios, como, por exemplo, o caso do transporte urbano, onde aparecem com toda a força os problemas criados pela pandemia do coronavírus.
Informações do Sindicato das Empresas de Ônibus dão conta de insuficiência anual de receita ao redor de R$ 1,4 bilhão, exigindo, a seu ver, aportes financeiros expressivos de parte da prefeitura.
Por ela, déficits poderiam até ocorrer nos primeiros anos de um dado mandato, mas, no seu fechamento, saldos positivos têm de compensar os negativos.Tanto é assim que alguns tribunais já avisaram aos atuais dirigentes de estados que, em 2019-22, tais desvios da lei não ficarão impunes.
Nesse caso, ocorreram “déficits orçamentários” expressivos em todos os anos do último mandato (2017-20),totalizando R$ 3,8 bilhões nesses quatro anos, conforme antes indicado.
Finalmente, aportar ativos para compor um fundo de previdência capaz de, em adição a todas as mudanças legislativas, cobrir seu passivo atuarial.