“A cultura antiga se sepultara negramente, como um clarão estrangulado numa cordilheira sombria de dogmas, chumbando na ignorância o espírito humano. Nada respirava sadiamente e livremente. E prosseguia a obra surda da demolição das belezas antigas, da filosofia antiga, da arte antiga, e o mundo era o atraso, a esterilidade, o fanatismo, a miséria, sem pensamento e vazio, numa hierarquia dura de valores sob o controle dos barões feudais e da autoridade eclesiástica, macerado de sofrimentos, açoitado por um vendaval de misticismo que lhe obnubilara o sentido claro e feliz da vida, enlouquecido pelas perspectivas lívidas da morte.”
“A cultura antiga se sepultara negramente, como um clarão estrangulado numa cordilheira sombria de dogmas, chumbando na ignorância o espírito humano. Nada respirava sadiamente e livremente. E prosseguia a obra surda da demolição das belezas antigas, da filosofia antiga, da arte antiga, e o mundo era o atraso, a esterilidade, o fanatismo, a miséria, sem pensamento e vazio, numa hierarquia dura de valores sob o controle dos barões feudais e da autoridade eclesiástica, macerado de sofrimentos, açoitado por um vendaval de misticismo que lhe obnubilara o sentido claro e feliz da vida, enlouquecido pelas perspectivas lívidas da morte.”