José Antonio Dias Toffoli é um cara de sorte. Incompetente nos estudos, já que reprovado duas vezes em concursos para a magistratura de primeiro grau, tornou-se ministro do STF exclusivamente por seus préstimos (e fidelidade) a dois dos maiores corruptos do mundo, a saber: José Dirceu e Lula, ambos condenados pela Justiça.
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Com um currículo assim, esse senhor talvez não fosse nem o advogado assistente do associado júnior da banca da esquina da comarca de Nova Iguaçu, mas não só é um dos onze ministros máximos do país, como o atual presidente da Casa Maior do Judiciário nacional. E como vergonha pouca é bobagem, em entrevista ao jornal Estado de São Paulo, o bravo magistrado mandou ver: ‘a Lava-Jato destruiu empresas’.
Se chamado a opinar, Didi Mocó Sonrisal Colesterol Novalgino Mufumbo diria: ‘Cuma’? Quer dizer que empresas que sobreviviam graças a esquemas de corrupção, lavagem de dinheiro, pagamento de propina generalizado, superfaturamento, financiamento clandestino de campanha política, uma vez pegas e punidas de acordo com a lei, foram destruídas e não o contrário (destruíram o País)?
"Isso jamais aconteceria nos Estados Unidos e Alemanha". Como é que é, meu senhor? Em que planeta essa sua mente delirante orbita? Será que alguém poderia contar para esse duplamente reprovado (fica cada vez mais claro o porquê) a história de uma ‘empresinha’ americana chamada Enron, que empregava mais de 20 mil pessoas e faturava mais de 100 bilhões de dólares, até ser levada à falência por crimes contábeis?
O que não aconteceria - nunca! - nos Estados Unidos ou Alemanha é um advogado qualquer, reles empregado de partido político, ser alçado a ministro de suprema corte para advogar em favor daqueles que o nomearam, isso, sim. Com todo o respeito que o senhor não me merece, caro ministro: vá catar coquinhos e deixe a Lava-Jato em paz.